WikiLeaks vaza mais de 1,7 milhão de documentos
diplomáticos americanos que datam dos anos 1970 e foram oficialmente liberados
ao público, mas que continuam sendo de difícil acesso para o público, segundo
seu fundador Julian Assange em uma mensagem de vídeo divulgada nesta
segunda-feira.
Os novos documentos publicados, que
abarcam o período entre 1973 e 1976, incluem cartas enviadas e recebidas pelo
secretário de Estado americano da época, Henry Kissinger. Podem ser consultados
no endereço wikileaks.org/plusd/.
Essas mensagens haviam sido oficialmente
liberadas ao público pelo governo americano, indicou a jornalistas em
Washington o polêmico fundador do site, Julian Assange, por meio de um vídeo
divulgado ao vivo da embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou para
evitar sua extradição para a Suécia em um caso de suposto estupro.
No entanto, esses dados só podiam ser
acessados até agora por meio dos arquivos nacionais americanos e em um formato
que não permite realizar buscas de palavras contidas nos documentos.
“Os telegramas estavam ocultos em uma
fronteira entre o secreto e a complexidade”, disse Julian Assange, considerando
que os arquivos podem voltar a ser classificados como confidenciais e
bloqueados.
No período coberto, Henry Kissinger era
secretário de Estado americano, e muitos dos relatórios foram escritos por ele
– ou enviados a ele. Segundo o site, os registros incluem “revelações
significativas sobre o envolvimento dos EUA com ditaduras fascistas,
particularmente na América Latina, sob a Espanha de Franco (incluindo a família
real espanhola) e na Grécia, sob o regime dos coronéis”. Milhares de documentos
estão marcados com as observações “NODIS”, que significa que não devem ser
distribuídos (“no distribution”), ou “Eyes Only”, que não devem ser copiados.
Também há muitos telegramas marcados como secretos ou confidenciais.
Assange disse que o WikiLeaks
desenvolveu sistemas técnicos sofisticados para lidar com materiais volumosos e
complexos como estes. Entre 2010 e 2011, o site já havia divulgado mais
de 250 mil telegramas diplomáticos dos EUA. O conteúdo publicado esta semana,
no entanto, tem cinco vezes o tamanho daquele que ficou conhecido como
“Cablegate”.
Assange está refugiado na
embaixada equatoriana em Londres desde junho do ano passado, depois de perder
as apelações para não ser extraditado para a Suécia, onde seria levado para
interrogatório por conta de duas acusações de estupro. O ativista refuta as
acusações, e seus seguidores alegam que o processo sueco não passa de uma
manobra para colocá-lo em risco de extradição para os EUA, onde poderia ser
julgado por espionagem pela divulgação de documentos confidenciais vazados.
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