sexta-feira, 14 de junho de 2013

4º DIA DE PROTESTO EM SP CONTRA O VALOR DA TARIFA DE ÔNIBUS













"O protesto estava calmo e do nada eles começaram a atirar na imprensa", disse a jornalista do PSTU Raiza Rocha, 27, que fazia a cobertura do protesto ao lado de Cruz. "A gente gritava dizendo que éramos jornalistas, mas eles não estava nem aí".
PROTESTO
A polícia deteve ao menos 192 pessoas nesta quinta-feira, quarto dia de protestos contra o aumento das tarifas no centro de São Paulo. Desses suspeitos, 161 foram encaminhados ao 78º DP (Jardins) e outros 31 para o 1º DP (Liberdade).
Segundo policiais ouvidos pela Folha, ao menos 14 deles foram presos em flagrante. Entretanto, a polícia não informou sob suspeita de quais crimes eles foram indiciados.
Cerca de cem pessoas ficaram feridas, segundo o Movimento Passe Livre, que organizou a manifestação.
Entre os feridos há sete jornalistas da Folha, sendo que dois deles foram atingidos por tiros de bala de borracha na cabeça.
O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou na noite de hoje que a manifestação de hoje contra o aumento das passagens de ônibus, metrô e trens foi marcada pela "violência policial" .
"Na terça, a imagem que ficou foi da violência dos manifestantes. Hoje, infelizmente, não resta dúvida, a imagem que ficou e da violência policial", disse o prefeito. Ele disse que nesta sexta-feira avaliará as medidas que tomará para tentar conter a escalada de violência nos protestos.
INÍCIO
Esse é o quarto protesto contra as passagens de ônibus, na última semana. As pessoas começaram a se concentrar por volta das 16h, quando já havia grande quantidade de policiais, inclusive fechando o viaduto do Chá, onde fica a Prefeitura de São Paulo, e revistando e interrogando pessoas.
Antes mesmo do início da passeata, já havia 30 pessoas detidas. Entre os detidos está o repórter da "Carta Capital", Piero Locatelli.
O confronto começou quando a PM tentou impedir os cerca de 5.000 manifestantes de prosseguir a passeata contra o aumento dos ônibus pela rua da Consolação, no sentido da avenida Paulista. Com isso, houve bombas de gás lacrimogêneo e tiros de borracha disparados contra os manifestantes, que atiravam pedras e outros objetos.
Algumas bombas atiradas pelos policiais foram parar em um posto de gasolina, no cruzamento com a rua Caio Prado. Já a fumaça das bombas formou uma névoa que fez "desaparecer" os carros que ficaram parados na região. 
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