A Coreia
do Norte e a Coreia do Sul deram início, neste domingo (9), ao primeiro
encontro oficial entre os países em dois anos, com o objetivo de abrir diálogo
sobre a restauração das relações comerciais bilaterais suspensas, após meses de
tensões diplomáticas e militares na penísula.
Os
vizinhos concordaram em negociar uma possível reabertura do complexo industrial
de Kaesong, compartilhado entre os países e que foi fechado em abril deste ano.
A reunião começou por volta da 1h (hora local) e acontece na região fronteiriça
de Panmunjom.
Na primeira sessão do encontro
preliminar, os países conseguiram aproximar posições e acenaram positivamente
quanto a possibilidade de haver um encontro histórico de ministros na próxima
quarta-feira (12).
"As duas partes mantêm a vontade
de realizar a reunião de ministros", declarou um porta-voz do Ministério
da Unificação sul-coreano, sugerindo que as negociações estão indo bem, porém
não revelando detalhes sobre os avanços conseguidos.
O porta-voz explicou que os
representantes do Norte e do Sul debateram por enquanto o protocolo, a
localização, a ordem do dia e o tamanho das delegações que estarão no próximo encontro
ministerial, que previsivelmente vai acontecer na quarta-feira em Seul (Coreia
do Sul).
Todos os detalhes sobre este próximo
encontro serão fechados na tarde deste domingo (9), durante a segunda e última
sessão da reunião preliminar de hoje, segundo o porta-voz da Unificação.
Se finalmente acontecer, a reunião
será histórica, já que o último encontro a esse nível entre Norte e Sul data de
2007 e nos últimos anos as relações entre ambos os vizinhos foram marcadas pela
tensão e por constantes desencontros.
Relaxamento de tensão diplomática e militar
A abertura para negociações é um sinal
de melhora nas relações bastante tensas que vivem as duas Coreias.
Representantes dos dois países se reuniram na península em fevereiro de 2011 e
seus enviados nucleares se encontraram em Pequim no mesmo ano, mas funcionários
governamentais de ambos os lados não se reúnem desde então.
A reunião deste domingo é o sinal mais
claro do relaxamento das tensões desde que a Coreia do Norte ameaçou atacar o
país vizinho e os EUA com mísseis nucleares no início deste ano, e que a Coreia
do Sul respondeu com ameaças.
A quantidade exata de armas nucleares
na Coreia do Norte é uma incógnita, uma vez que o país não é signatário de
tratados para controle de tecnologias para destruição em massa.
No entanto, estima-se que o arsenal do
país inclui alguns foguetes que poderiam atingir não só Seul, mas capitais como
Tóquio e até mesmo bases norte-americanas no Pacífico.
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