Uma reunião entre funcionários das duas Coreias começou neste sábado (6)
na zona desmilitarizada na fronteira entre os dois países com o objetivo de
discutir o futuro do complexo industrial de Kaesong, fechado há mais de três
meses por decisão de Pyongyang.
A reunião acontece depois que as duas Coreias voltaram a se comunicar graças à reabertura da linha telefônica que serve como único meio de contato entre os dois países, e que o Norte tinha cortado há um mês.
De acordo com a proposta inicial de Seul, a reunião abordaria principalmente o possível acesso dos empresários sul-coreanos ao polígono industrial, situado na Coreia do Norte e próximo da fronteira.
A reunião acontece depois que as duas Coreias voltaram a se comunicar graças à reabertura da linha telefônica que serve como único meio de contato entre os dois países, e que o Norte tinha cortado há um mês.
De acordo com a proposta inicial de Seul, a reunião abordaria principalmente o possível acesso dos empresários sul-coreanos ao polígono industrial, situado na Coreia do Norte e próximo da fronteira.
Esta visita permitiria a inspeção e a realização de tarefas de
manutenção nas instalações e equipamentos. Também serviria para a retirada de
produtos e materiais armazenados que podem se deteriorar com a chegada da
estação das chuvas na península coreana.
Kaesong é um dos temas mais urgentes na agenda bilateral, já que o complexo permanece fechado desde que a Coreia do Norte decidiu retirar todos os seus trabalhadores no início de abril durante a campanha de hostilidades contra Coreia do Sul, EUA e Japão.
Esse projeto industrial, no qual 123 empresas da Coreia do Sul fabricavam produtos utilizando mão de obra barata de 53 mil operários norte-coreanos, é o símbolo do entendimento entre as duas Coreias durante a última década.
Na quarta-feira passada, os dois países retomaram o contato telefônico, um mês depois que a Coreia do Norte decidiu não responder mais às chamadas do Sul através da linha telefônica em Panmunjom, um vilarejo que fica na zona desmilitarizada.
Em um aparente gesto de distensão, o regime de Kim Jong-un expressou na quarta-feira sua vontade de autorizar o acesso dos empresários do sul a Kaesong, em resposta aos pedidos dos mesmos.
No início de junho, as duas Coreias retomaram os contatos após vários meses de tensão por causa da escalada de ameaças de Pyongyang, mas não conseguiram concretizar uma reunião de alto nível entre os dois governos, e a Coreia do Norte deixou de responder os telefonemas de Seul.
As Coreias permanecem tecnicamente em guerra já que o conflito ocorrido entre 1950 e 1953 terminou com um armistício ao invés de um tratado de paz.
Kaesong é um dos temas mais urgentes na agenda bilateral, já que o complexo permanece fechado desde que a Coreia do Norte decidiu retirar todos os seus trabalhadores no início de abril durante a campanha de hostilidades contra Coreia do Sul, EUA e Japão.
Esse projeto industrial, no qual 123 empresas da Coreia do Sul fabricavam produtos utilizando mão de obra barata de 53 mil operários norte-coreanos, é o símbolo do entendimento entre as duas Coreias durante a última década.
Na quarta-feira passada, os dois países retomaram o contato telefônico, um mês depois que a Coreia do Norte decidiu não responder mais às chamadas do Sul através da linha telefônica em Panmunjom, um vilarejo que fica na zona desmilitarizada.
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