Um avião teleguiado norte americano matou, neste domingo, pelo menos cinco militantes islâmicos no distrito paquistanês do Waziristão do Sul, perto da fronteira afegã, território-chave na guerra contra os talibãs e a Al-Qaeda. Ainda não se sabe se o bombardeio atingiu figuras centrais de um dos grupos radicais.
O avião não tripulado disparou três mísseis contra uma casa situada no povoado de Kaza Panga, 15 km a oeste de Wana, principal cidade do Waziristão do Sul, informou uma autoridade militar que não quis se identificar.
Os Estados Unidos não confirmam os ataques, mas sua força militar e a Agência Central de Inteligência (CIA) que opera no Afeganistão são as únicas que usam aviões teleguiados na região.
Uma série anterior de ataques anterior matou pelo menos 15 pessoas e destruiu um complexo do Talibã, segundo autoridades paquistanesas. Washington afirma que bombardeios anteriores atingiram alvos importantes como o ex-chefe talibã paquistanês Baitullah Mehsud.
O Paquistão colabora com o bombardeio, mas a ação militar norte americana em solo paquistanês é extremamente impopular no país.
Crise diplomática - O ataque foi o primeiro desde que o diplomata dos Estados Unidos Raymond Davis assassinou dois paquistaneses a tiros na cidade de Lahore, no dia 27 de janeiro, desencadeando uma crise entre o Paquistão e os EUA.
Davis está detido no Paquistão desde então. Os EUA pedem que Davis seja liberado, como beneficiário de imunidade diplomática.
O avião não tripulado disparou três mísseis contra uma casa situada no povoado de Kaza Panga, 15 km a oeste de Wana, principal cidade do Waziristão do Sul, informou uma autoridade militar que não quis se identificar.
Os Estados Unidos não confirmam os ataques, mas sua força militar e a Agência Central de Inteligência (CIA) que opera no Afeganistão são as únicas que usam aviões teleguiados na região.
Uma série anterior de ataques anterior matou pelo menos 15 pessoas e destruiu um complexo do Talibã, segundo autoridades paquistanesas. Washington afirma que bombardeios anteriores atingiram alvos importantes como o ex-chefe talibã paquistanês Baitullah Mehsud.
O Paquistão colabora com o bombardeio, mas a ação militar norte americana em solo paquistanês é extremamente impopular no país.
Crise diplomática - O ataque foi o primeiro desde que o diplomata dos Estados Unidos Raymond Davis assassinou dois paquistaneses a tiros na cidade de Lahore, no dia 27 de janeiro, desencadeando uma crise entre o Paquistão e os EUA.
Davis está detido no Paquistão desde então. Os EUA pedem que Davis seja liberado, como beneficiário de imunidade diplomática.
Morte de civis - O governo do Afeganistão alegou neste domingo que os bombardeios constantes na região de fronteira com o Paquistão estão causando a morte de civis. Autoridades afegãs afirmaram que uma operação militar da Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN) no distrito de Ghaziabad matou 65 pessoas inocentes nos últimos quatro dias, incluindo 22 mulheres e 30 crianças.
Autoridades americanas afirmaram ter iniciado uma investigação neste domingo para descobrir o que aconteceu e prevenir novos incidentes com civis. A OTAN alega que os ataques acontecem nas montanhas, onde não há civis, e não nos vilarejos.
Autoridades americanas afirmaram ter iniciado uma investigação neste domingo para descobrir o que aconteceu e prevenir novos incidentes com civis. A OTAN alega que os ataques acontecem nas montanhas, onde não há civis, e não nos vilarejos.
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