Islamabad/Srinagar - Paquistão e Índia fizeram acusações mútuas pela violência na conturbada região da Caxemira nesta quarta-feira, à medida que uma semana de ataques na fronteira ameaça inviabilizar as tentativas de retomar as negociações de paz entre os dois rivais que possuem armas nucleares.
A tensão se intensificou de fato ao longo da fronteira em 6 de agosto, quando cinco soldados indianos foram emboscados e mortos em um distrito remoto do Himalaia. A Índia culpou o Exército paquistanês pelo ataque. O Paquistão negou qualquer envolvimento.
Nesta quarta-feira, o Exército da Índia disse que um grupo de homens armados não identificados tentou atravessar para a Índia, na primeira tentativa de invasão a partir do Paquistão desde o incidente no início do mês, o que levou militares indianos a abrirem fogo. Dois homens armados foram mortos.
"O Exército frustrou hoje uma tentativa de invasão no setor de Keran, norte da Caxemira, ao longo da Linha de Controle com o Paquistão, e matou dois militantes", disse o tenente Brijesh Panday, do Exército indiano.
A Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, islâmico, já travaram três guerras desde a independência em 1947, duas delas pela Caxemira, uma região de maioria muçulmana que ambos reivindicam mas que cada um domina em parte.
Embora disparos artilharia frequentemente atravessem a chamada Linha de Controle, que separa os lados indiano e paquistanês da Caxemira, invasões e emboscadas atravessando a fronteira se tornaram raras nos últimos anos.
As autoridades indianas se preocupam, no entanto, que o Paquistão queira reimplantar militantes na Caxemira indiana.
Os dois Exércitos trocaram disparos desde terça-feira, desrespeitando um cessar-fogo em vigor por quase uma década.
A tensão renovada lançou dúvidas sobre os preparativos para o que ambos os lados veem como uma reunião potencialmente renovadora entre o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, e o seu homólogo paquistanês, Nawaz Sharif, marcada para setembro em Nova York.
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