Manifestação prevista por movimentos terminou pacífica, mas grupo que seguiu para Câmara entrou em confronto
A manifestação que marcou a volta do Movimento Passe Livre (MPL) aos protestos em São Paulo terminou em confusão nesta quarta-feira (11), no centro da cidade. Após o trajeto original ter sido cumprido e o MPL finalizado o ato, um grupo de manifestantes foi para a frente da Câmara Municipal de São Paulo, onde ocorreram os confrontos.
No confronto, os manifestantes jogaram bombas contra o prédio e forçaram a barricada formada pelos políciais militares, que reagiram com gás de pimenta. Os manifestantes voltaram a jogar bombas e pedras contra os agentes, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Segundo a PM, três pessoas foram presas e três policiais ficaram feridos.
O presidente da Casa José Américo recebeu um grupo de manifestantes, integrantes do PSTU, e acordou que será realizado uma audiência pública na próxima quinta-feira com representantes dos movimentos e da CPI dos Transportes. O presidente também prometeu que o grupo terá acesso a todos os documentos que a CPI dos Transportes, realizada na Câmara, acumulou até o momento.
A manifestação começou às 15h no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo. Um segundo ato, onde também houve confronto e feridos , foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), começou às 17 horas em frente à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O objetivo é pressionar pela abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigue o envolvimento de tucanos no esquema de formação de cartel no Metrô e na CPTM.
Protesto pacífico
Antes, ao chegar à Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, na rua Boa Vista, onde entregaram uma carta com reivindicações a um assessor da pasta, os manifestantes permaneceram no entorno da prefeitura, perto da praça do Patriarca. A entrega da carta seria o ato final do protesto, mas cerca de mil manifestantes seguiram mobilizados na região, de acordo com o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior. A PM dá um número menor: 1,2 mil pessoas.
Iniciado às 17 horas, o ato em frente à Alesp reuniu 600 manifestantes, segundo a PM. Em minoria na Alesp, os deputados estaduais do PT decidiram se revezar no microfone da tribuna da Casa com discursos sobre o caso Siemens. A estratégia visa obstruir a pauta do dia e constranger a base do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a aprovar a CPI. No entanto, com ampla maioria, o governo de São Paulo barra a criação da comissão. A oposição conta com 26 das 32 assinaturas necessárias, mas não consegue avançar.
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