segunda-feira, 19 de agosto de 2013

RIADE GARANTE QUE PAÍSES ÁRABES COMPENSARÃO FIM DA AJUDA OCIDENTAL AO EGIPTO

O chefe da diplomacia saudita, príncipe Saud al-Faisal, disse hoje que os países árabes e islâmicos ajudarão o Egipto caso seja necessário compensar uma eventual suspensão da ajuda das nações ocidentais.

Em declarações divulgadas pela agência oficial saudita, Faisal expressou surpresa por algumas posturas internacionais em relação à crise egípcia.
 
A União Europeia (UE), por exemplo, está a estudae adoptar medidas contra o país árabe.
 
«A nação árabe e muçulmana é rica e estenderá uma mão de ajuda ao Egipto», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita.
 
Faisal afirmou que o seu país, que já anunciou após o golpe militar uma ajuda ao Egipto de 5 mil milhões de dólares (cerca de 3,75 mil milhões de euros) manterá sempre o seu apoio ao povo egípcio para «conseguir segurança e estabilidade».
 
Para a Arábia Saudita, o que está a acontecer no Egipto é um «terrorismo» que deve ser enfrentado com «toda a força e firmeza», na linha defendida pelas autoridades interinas e pelo exército egípcio.
 
«Infelizmente vemos que as posições internacionais tomaram um estranho caminho de ignorar estes factos irrefutáveis como se quisessem encobrir esses oponentes que cometem crimes e incendeiam o Egipto, ou inclusivamente encorajar esses grupos a continuarem com estas práticas», denunciou Faisal.
 
Faisal advertiu que os países árabes não esquecerão estas posições internacionais e, se continuarem, irão considerá-las «hostis contra os interesses das nações árabes e islâmicas e a sua estabilidade».
 
O titular diplomacia saudita apoiou a actuação do Governo egípcio na actual crise e acusou os islamitas de aterrorizarem a população e queimar igrejas, edifícios governamentais e esquadras.
O Egipto está imerso numa onda de violência desde quarta-feira passada, quando a polícia desmantelou no Cairo dois acampamentos de manifestantes islamitas que reivindicam o regresso ao poder de Mohammed Morsi, deposto a 3 de Julho por um golpe militar.
 
Perante esta situação, os países da União Europeia (UE) irão estudar um possível embargo de armas ao Egipto e toda uma série de possíveis medidas de pressão para tentar pôr fim à violência e impulsionar o diálogo entre todas as forças políticas.
 
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