quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A MÁFIA ALBANESA CONQUISTA A EUROPA


Os acontecimentos trágicos da pirâmide financeira albanesa no início de 1997, com os milhares de depositantes enganados, confirmaram com evidência a opinião de que na Albânia quem manda é o mundo do crime. Verificou-se que os criminosos locais não apenas são os melhores especialistas em enganar a própria população e em fornecer prostitutas para os bordéis europeus. Eles há muito tempo que cultivam e fornecem narcóticos através de seus vizinhos, as antigas repúblicas da Iugoslávia, que se desfez em 1991.

Os serviços de inteligência ingleses, junto com os colegas da Interpol, chamaram a atenção para o fato de que a Cosa Nostra albanesa colocou seus tentáculos em muitos países da Europa. Os mafiosos da Albânia e do Kosovo dedicavam-se ao comércio de narcóticos, controle da prostituição e fornecimento de jovens albanesas a bordeis da Itália e Alemanha. Atuavam em grupos organizados e bem testados que usavam um esquema antigo como o mundo. Numa pequena cidade albanesa apareciam vários noivos, que não eram bem o que aparentavam. Os pais, crédulos, reagiam rapidamente aos jovens ricos e simpáticos, que prometiam casar-se com suas filhas e levá-las para países ricos. Depois dos esponsais, habitualmente tiravam das noivas os passaportes e as levavam ilegalmente para a Europa. Inicialmente violentavam, espancavam e depois jogavam na rua para trabalhar. Só na Itália encontraram milhares de mulheres ofendidas e abandonadas. Sendo que todas elas estavam tão assustadas e sem direitos que trabalhavam em troca de ninharias, a maior parte da qual era, naturalmente, para o “empregador”.

Existia mais um negócio lucrativo puramente albanês. Nas montanhas cultivavam cânhamo. Depois tudo isto era transformado em marijuana de alta qualidade, que dá lucros fabulosos. Levavam a mercadoria por mar para a vizinha Itália, ou através da Macedônia e da Hungria, com mensageiros especiais em automóveis e caminhões – à Grécia ou à Áustria e depois para mais longe.

Mais um tipo de contrabando rendoso eram os assaltos a igrejas. Contratavam por alguns marcos ou dólares ladrões e eles traziam antiguidades, pelas quais muitos colecionadores estavam dispostos a pagar centenas de milhares de dólares. Em 1997 descobriu-se que até a rainha da Grã-Bretanha e o ex-primeiro-ministro John Major receberam de presente das autoridades oficiais albanesas, objetos antigos. Tais presentes de antiguidades foram feitos pessoalmente por Sali Berisha.

A elite da Albânia acumulou muito dinheiro também com o comércio com a Iugoslávia, durante as sanções econômicas contra Belgrado. Vendiam petróleo, gasolina e cigarros americanos falsificados. Os países vizinhos foram literalmente inundados com Marlboro, Winston, Dunhill de produção albanesa. O tabaco cultivado no país é magnífico.

Com a lavagem do dinheiro criminoso através de firmas falsas e “amigos” da Itália, Alemanha, Áustria, os “novos empreendedores albaneses” passaram gradualmente ao comércio legal. Eles investiram capital no turismo, comércio de imóveis, firmas de investimentos e também em diferentes loterias e jogos de azar.

No verão de 1997 resolveram investigar a máfia da Albânia. Em junho o tribunal distrital em Milão terminou o processo, que durou quase um ano, contra 17 albaneses, que se dedicavam ao fornecimento de jovens menores de 8 a 14 anos para cafetões, que as obrigavam a trabalhar como prostitutas de rua. Esta quadrilha mandou, através do estreito de Otranto, 400 infelizes. A quem prometeram “montes de ouro” na Itália, mas na realidade obrigavam a trabalhar para o patrão dia e noite. Além da prostituição, parte das jovens albanesas roubava e mendigava. Os mafiosos albaneses cooperavam com êxito no lucrativo comércio de mercadoria viva com os colegas da Cosa Nostra. O tribunal milanês condenou os membros do grupo criminoso albanês à prisão com penas de 4 a 16 anos. De 10 mil refugiados da última onda de 1997, mais da metade se espalhou pela Itália e ninguém sabia onde os encontrar. Assim que não foi por acaso que alguns partidos oposicionistas italianos propuseram aprovar nova lei sobre refugiados com rígidas medidas proibitivas.

Fonte: Voz da Rússia

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