O encontro de cúpula do G20 em São Petersburgo, em setembro, será um ponto culminante da presidência russa no G20, que começou em dezembro de 2012. Naquele tempo, Moscou conseguiu renovar o formato do Grupo dos 20, atraindo ao diálogo a sociedade civil e a comunidade empresarial, expondo à discussão e coordenando muitos problemas, destacam peritos.
Passando a presidir ao G20, a Rússia marcou logo as prioridades: não “estender” a agenda e atrair a atenção dos participantes aos problemas econômicos e aos problemas do desenvolvimento de pós-crise, isto é concentrar-se nas questões que há muito que esperam uma solução e, para além disso, conseguir avanços reais na formação da política macroeconômica e na consolidação financeira, diz o diretor do Conselho de Peritos no G20, Serguei Drobyshevsky:
“A Rússia não quis alargar a agenda do G20, devolvendo-a ao destino inicial de clube dos países que resolvem problemas econômicos ao nível global. O resultado principal da presidência da Rússia no G20 são as decisões que em primeiro lugar dizem respeito à estabilização das finanças estatais em todos os países – tanto desenvolvidos como em vias de desenvolvimento, ao estímulo de investimentos de longo prazo e aos problemas ligados aos contornos de uma nova arquitetura do sistema financeiro”.
Moscou anunciou estas prioridades, tal como o problema da formação de novos postos de trabalho qualitativos ainda em outono de 2012. Agora, estas questões serão temas principais da discussão na próxima cúpula do G20.
O envolvimento de representantes da sociedade civil e da comunidade empresarial na discussão também foi um êxito da presidência russa, considera a diretora do Instituto de Operações Internacionais e de Cooperação Internacional, Marina Larionova:
“Representantes da sociedade civil e da comunidade empresarial participaram da elaboração de recomendações e do diálogo com sherpas do G20 e grupos de trabalho em todos os principais setores, desde a luta contra a corrupção e a formação de postos de trabalho até a agenda na área do desenvolvimento. Isso permitiu já em junho elaborar e apresentar as respetivas recomendações”.
Para além disso, o primeiro encontro conjunto dos ministros das Finanças e dos ministros do Emprego e da Ocupação do G20, decorrido este verão em Moscou, contribuiu para coordenar a política macroeconômica e da regulação financeira com interesses de cidadãos e da sociedade.
Agora, a tarefa principal da Rússia consiste em realizar com sucesso a cúpula do G20. Como dizem os peritos, o diálogo de líderes é um formato de fato especial. Por mais perfeitos que sejam os documentos preparados em todos os níveis, a sua aprovação depende dos resultados do diálogo entre líderes de países. Se após o encontro as decisões coordenadas anteriormente terão a forma de documentos aprovados, tal será um grande êxito da presidência russa.
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