A proeza é de Oliver Percovich, um australiano que em 2007 seguiu pra Cabul, capital do Afeganistão, junto com a namorada. Com ele levou seus mais fiéis companheiros: 3 skates. Perdido pela cidade, ele chamou a atenção das crianças de rua a quem, pouco tempo depois, ensinava as primeiras manobras.
O relacionamento de Percovich terminou mas sua paixão pelo skate é infinita. E a descoberta de que o esporte pode unir as pessoas e torná-las ainda melhores deixou o australiano rendido. Por isso criou a ONG Skateistan (trocadilho entre ‘skate’ e o nome do país em inglês), uma escola onde as crianças não só aprendem a praticar como são incentivadas a estudar e a ocupar o tempo livre da melhor forma.
A Skateistan, depois de muito esforço, acabou recebendo apoio de governos europeus e do Canadá, o que levou a que pudesse construir um skate park coberto, com espaço para os cerca de 400 alunos, entre os 5 e os 18 anos, que agora recebe semanalmente. Hoje a escola é o único lugar onde, além de um ambiente tranquilo, é possível ver meninos e meninas partilhando o mesmo espaço e interagindo entre si.
Um fato curioso veio à tona: 40% dos alunos são do sexo feminino, o que se torna ainda mais especial num país onde os direitos das mulheres são constantemente violados. Por isso, a Skateistan fez o vídeo que deixamos abaixo sobre as meninas skatistas do Afeganistão.
A verdade é que a experiência do skate está mudando a vida destas meninas e a levar-lhes uma esperança que já parecia perdida. “Através do skate eu comecei a sonhar de novo. Saber que consigo fazer algo bem e ter professores que me apoiam, me ajudou a acreditar em mim mesma”, diz uma das skatistas, Madina. Hanifa, também com 14 anos, acrescenta: “eu sempre gosto de subir as rampas. Quando eu estou lá em cima eu me sinto livre, como se estivesse voando. Eu adoro essa sensação”.
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