quarta-feira, 9 de outubro de 2013

PROJETO DO TRECHO MARÍTIMO DO SOUTH STREAM CHEGOU À META FINAL


O operador do trecho marítimo do gasoduto South Stream confirmou sua intenção de financiar o projeto. Os acionistas da companhia South Stream Transport – Gazprom russa, Eni italiana, Wintershall alemã e EdF francesa – destinarão 10 bilhões de dólares para a construção do conduto no fundo do mar Negro. Estenderão um total de quatro linhas do South Stream com capacidade total de 63 bilhões de metros cúbicos de gás por ano.

O projeto do gasoduto South Stream chega à fase final. Os acionistas da South Stream Transport, além das questões financeiras aprovaram o plano de negócios da companhia a longo prazo e assinaram um acordo com Gazprom sobre o transporte de gás.

O trecho marítimo do South Stream passará pelo fundo do mar Negro desde a estação Russkaya em Anapa (região de Krasnodar na Federação Russa) até Varna na Bulgária. O custo avaliado de todo o projeto é de 16 bilhões de euros. Os fornecimentos comerciais de gás à Europa Central e do Sul começarão no primeiro semestre de 2016 e o gasoduto atingirá a capacidade total em 2018. Sobre as perspectivas do projeto fala o diretor do departamento analítico da companhia Alpari, Alexander Razuvaev.

“O fato de que o conduto passará pelo mar Negro significa que não haverá países de trânsito, consequentemente não haverá riscos de trânsito. A última informação que chegou da Europa diz que a procura de gás será garantida. E não deverá haver problemas com ela. Gazprom, se necessário, irá aumentar a extração de gás em 20-30%. Isto é, extrair mais de 600 bilhões de metros cúbicos.”

Agora o South Stream não tem mais concorrentes na Europa – assinalam os especialistas. Os europeus renunciaram ao projeto Nabucco – não puderam encontrar fornecedor que pudesse encher o conduto. E a capacidade do gasoduto TAP, pelo qual passa o gás azerbaijano, será de apenas 10 bilhões de metros cúbicos por ano. Enquanto isso, segundo avaliação dos especialistas, a escassez de recursos energéticos aumenta na Europa. O velho mundo decepcionou-se com a energia alternativa – ela é muito cara.

Por isso não é de surpreender que já no primeiro semestre de 2013 os fornecimentos de combustível azul à Europa aumentaram em 10% e à Itália – em três vezes, diz o diretor do Instituto de energia nacional, Serguei Pravosudov:

“Neste ano nós vimos um rápido aumento das exportações da Gazprom. O gás russo foi o mais procurado no mercado europeu. Esta tendência continuará também no futuro, porque não há causas objetivas para que a situação mude. Por isso os fornecimentos da Rússia irão aumentar”.

O gasoduto South Stream garantirá fornecimentos diretos de gás e significa que reduzirá a dependência da Ucrânia. Como transportadora de gás ela tentou mais de uma vez impor suas condições a Gazprom e até mesmo deixou a Europa sem aquecimento no frio do inverno. E o South Stream ajudará os europeus a evitar semelhantes cataclismas.

Fonte: Voz da Rússia

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