O número de clones de bitcoins aproxima-se da meia centena. Os peritos explicam a popularidade da divisa virtual com o crescimento impetuoso do seu valor. Em apenas um ano, o câmbio em relação ao dólar aumentou mais de sete mil por cento.
Alphacoin, fastcoin, peercoin… tudo isso são, de uma ou de outra forma, cópias do bitcoin, tão virtuais como o seu próprio progenitor. Foram utilizados os mesmos princípios quando da sua criação. No fundo, trata-se de divisas sem qualquer tipo de garantia. Simplesmente não existe um centro de gestão, trabalham autonomamente e obedecem apenas a determinados algoritmos. E tentam repetir o êxito da sua antecessora.
Porém, os investidores que se decidirem a investir nestas novidades, devem ponderar os riscos. Viktor Dostov, presidente do conselho de diretores da associação Elektronny Dengi (Dinheiro Eletrônico), afirma que não é linear que o êxito da bitcoin possa ser repetido pelas novas “coins”:
“A divisa virtual difere pelo facto de quanto mais tempo ela viver, mais difícil se tornar, no mundo virtual, conseguir moedas e será preciso fazer mais esforços para enriquecer. A parte positiva do bitcoin reside no fato de ser uma moeda de confiança, já tem uma grande história especulativa, desperta grandes expectativas. Ou seja, se você conseguir uma moeda, poderá vendê-la muito cara. A situação é diametralmente oposta com as outras divisas. Se você emite uma nova divisa, você, em princípio, poderá gozar da vantagem de ser a primeira aplicação e criar rapidamente o primeiro conjunto de moedas, mas não é um fato que alguém as queira comprar, porque ninguém compreende como garantir a sua liquidez.”
Nos últimos tempos, a litecoin é cada vez mais o dirigente entre as novas divisas virtuais. As transações com elas podem ser realizadas quatro vezes mais depressa do que com as bitcoins. Os investidores já falam em concorrência e na possibilidade de lucrar. Porém, a eficácia da última é superior. E os volumes de transação são muito maiores. Como termo de comparação: esse índice, na bitcoin, ronda os 12 bilhões de dólares, enquanto, na litecoin, é apenas de 177 milhões.
Veronika Chekina, analítica do centro de valores Infin, diz que apenas se pode tirar uma conclusão:
“A escolher agora entre as numerosas cripto-divisas existentes: alphacoin, fastcoin, bibicoin, elas são muitas… Em princípio, se alguém quer perder com as cripto-divisas, eu recomendaria a bitcoin.”
Não obstante, há jogadores que acreditam no futuro de outras divisas virtuais. Eles estão convencidos de que os investimentos nelas poderão trazer sérios dividendos dentro de 2-3 anos. Viktor Dostov, presidente do conselho de diretores da associação Dinheiro Eletrônico, tem uma opinião diferente:
“Penso que, na realidade, todas elas desaparecerão, salvo, talvez, a bitcoin, e poderá ainda aparecer uma segunda divisa alternativa. Normalmente há um, dois, três importantes jogadores no máximo.”
Por exemplo, até há pouco tempo, poucos eram os que conheciam a bitcoin. Hoje, fazem-se grandes negócios com ela, até se adquire empresas. Além disso, aumenta regularmente o rol de empresas que aceitam essa divisa como pagamento por mercadorias e serviços.
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