A Rússia está exortando os Estados Unidos a tomar medidas para impedir a participação de mercenários estrangeiros na operação militar na Ucrânia.
Como afirmou o vice-chanceler russo Serguei Ryabkov, na Ucrânia estão operando funcionários de empresas privadas estrangeiras, inclusive norte-americanas, que instruem e participam diretamente em ações militares no lado do exército ucraniano contra a população do Sudeste do país. Este tópico permanecerá na agenda do diálogo russo-americano, enfatizou o diplomata.
A duplicidade dos políticos ocidentais é espantosa. Dia após dia, eles exortam a Rússia a não interferir nos assuntos internos da Ucrânia, enquanto eles próprios toleram o envio de mercenários para este país. Políticos e funcionários de diferentes níveis afirmam que na Ucrânia não há funcionários de empresas militares privadas ocidentais, mas eles não estão falando verdade, diz o analista político Alexei Mukhin:
“Declarações de que na Ucrânia estão operando funcionários de empresas militares privadas com sede nos EUA são fortemente refutadas a nível oficial. O oficial responsável do Departamento de Estado dos EUA Howard Solomon disse-me pessoalmente que na Ucrânia não há mercenários. Deixemos esta declaração à consciência do Sr. Solomon, porque as evidências, por exemplo, dos serviços de inteligência alemães e de jornalistas dizem o oposto”.
Ha três semanas, a revista alemã Der Speigel informou que em operações contra as milícias no Sudeste da Ucrânia estão envolvidos cerca de 400 mercenários da empresa de segurança norte-americana Academi (anteriormente conhecida como Blackwater). As informações sobre a sua presença na Ucrânia, segundo a publicação, foram confirmadas pelo Serviço Federal de Inteligência da Alemanha, tendo recebido os respectivos dados dos Estados Unidos.
A empresa Blackwater foi fundada nos EUA em meados da década de 1990. Ela é uma das maiores empresas de segurança do mundo. Seus mercenários participaram numa série de conflitos militares, inclusive no Iraque e no Afeganistão, e muitas vezes se viram no centro de escândalos. Em 2007, funcionários da empresa que estavam guardando diplomatas dos EUA em Bagdá abriram fogo contra civis iraquianos e mataram 14 pessoas.
Hoje ninguém pode dizer quantas vítimas entre cidadãos ucranianos são da responsabilidade de mercenários estrangeiros. Eles se encontram na Ucrânia, por um lado, em segredo, mas, por outro, a convite das autoridades atuais de Kiev. Noutras palavras, eles receberam sanção para matar civis das mãos daqueles que realmente deveriam garantir a segurança pública. Os militares locais ucranianos às vezes se recusam a cumprir ordens bárbaras: soldados depõem suas armas, a polícia e os guardas de fronteira tomam o lado das milícias do Sudeste. Mas os mercenários estrangeiros não têm problemas éticos. As pessoas contra quem eles atiram são um povo alheio. E não lhes importa se é um povo pacífico ou não, eles estão fazendo aquilo pelo que foram pagos.
Em locais de batalhas encontram às vezes estojos de cartuchos de fuzis que não são usados no exército ucraniano. De onde então veem eles se não há lá mercenários estrangeiros e a ajuda militar do Ocidente a Kiev, segundo declarações oficiais, consiste de suprimentos e equipamentos não-letais?
Esta semana, o presidente interino da Ucrânia Alexander Turchinov foi visto inspecionando posições de combate perto de Slavyansk (região de Donetsk), acompanhado pelo chefe de uma organização militar privada polonesa, Jerzy Dziewulski, e por outras pessoas em uniformes diferentes dos ucranianos. As respectivas fotografias e vídeos apareceram na Internet. Ao que parece, as autoridades de Kiev nem sequer escondem o fato de que cidadãos de países pertencentes à OTAN lhes estão ajudando a combater o seu próprio povo.
Fonte: Voz da Rússia
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