Kiev tenta bloquear Donetsk e Lugansk, bem como ocupar as cidades agora controladas pelos milicianos. As autoridades já planeiam como organizar a vida no sudeste. Por exemplo, inventaram como modificar a democracia europeia para essa região: propõem privar os milicianos e os que com eles simpatizam do direito de elegerem e serem eleitos para cargos públicos.
Nos sonhos sobre a vitória em relação aos defensores de Donbass, as autoridades ucranianas acharam também que, para iniciar, será preciso liquidar as consequências da guerra: reconstruir as ruas e casas destruídas, bem como a infraestrutura. Segundo os especialistas ucranianos, serão precisos dois anos para isso e para o restabelecimento de laços no interior do país.
Mas, em termos financeiros, isso custará, no mínimo, 700 milhões de dólares, afirmou Arseni Yatsenyuk, primeiro-ministro nomeado pela Suprema Rada. É verdade que ele não precisou se o país dispõe desses recursos. Embora, a julgar pelas declarações que ele fez quando o fumo dos pneus em chamas cobria a Praça da Revolução no centro de Kiev, os cofres de Kiev estão vazios. E os últimos cêntimos vão para as necessidades das forças armadas.
Kiev está pronto a virar a indústria do país (ou o que dela resta) para as necessidades militares. Chega de financiar programas científicos que não fazem falta a ninguém, chegou a hora de fabricarmos drones próprios, declarou o presidente Poroshenko. Kiev arma-se ativamente para que a operação militar tenha ainda maior êxito. E, depois, pensar em como liquidar as consequências da sua agressão.
Mas, depois de todas essas iniciativas loucas, ainda ficará menos dinheiro nos cofres ucraniano: tudo irá para as necessidades militares. É verdade que Piotr Poroshenko prometeu que Slavyansk, que foi deixada pelos milicianos, será reconstruída nos próximos tempos.
Recordamos que, no pico das desordens em Kiev, ele prometeu também reconstruir a praça principal em dois dias. Já passou mais de um mês, mas ainda se está muito longe da reconstrução. Mas se as novas autoridades não conseguem impor a ordem praticamente junto das suas próprias janelas, como poderão levantar das ruínas regiões inteiras destruídas pela guerra?
É possível, como sempre em condições difíceis, esperar a ajuda dos amigos americanos. Recentemente, Geoffrey Pyatt, embaixador dos EUA na Ucrânia, declarou que, este ano, a ajuda americana à Ucrânia foi de 23 milhões de dólares. É verdade que também esse dinheiro foi para os coletes à prova de balas e os binóculos noturnos.
Como mostra a prática no que diz respeito à paz, Washington pode ajudar apenas com conselhos e consultas amigas. Ou, como de costume, atirar a responsabilidade financeira para cima da Europa e da Rússia. Mas quem quererá pagar pelos erros alheios?
Em caso extremo, existem os créditos internacionais. É verdade que, depois deles, a reconstrução é mais longa. As condições em que insiste o FMI retirarão completamente o tapete à já manca economia ucraniana. A esfera social ainda irá ser mais crucificada.
Por isso, é possível que a reconstrução exija muito mais forças e meios do que prognosticam os políticos ucranianos. E este é apenas o aspeto técnico da questão. Nenhum dinheiro obrigará as pessoas a esquecerem todas as contradições e recuperará as perdas humanas.
Fonte: Voz da Rússia
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