O custo
oficial da Copa-2014 subiu 9,7% e já atingiu em torno de R$ 28 bilhões. A
informação é do secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes,
que explicou que a revisão do número oficial será feita após a Copa das
Confederações. Na última atualização, em abril de 2013, o balanço oficial
apontava R$ 25,520 bilhões.
Agora, Luis Fernandes
confirmou que, com a atualização no momento, esses valores giram torno de R$ 28
bilhões. Mas o número preciso será sabido ao final da competição quando for
feita a revisão da matriz de responsabilidades do governo federal, que inclui
todas as obras da Copa.
Não foram especificados
ainda pelo ministério todos os itens que levaram à majoração do orçamento. Esse
valor ainda está abaixo da previsão do governo federal de usar R$ 33 bilhões na
organização do Mundial.
Os custos com o Mundial
têm sido um dos pontos de críticas dos protestos que tomaram as ruas das
capitais brasileiras e reuniram 250 mil pessoas nesta segunda-feira. O
representante do Ministério defendeu os recursos usados na competição porque
entende que eles se revertem em desenvolvimento para o país. Até disse que
também terão impacto em saúde e educação, áreas que os manifestantes
reivindicam que tenha mais dinheiro, em detrimento da competição.
"Não há contradição
entre os investimentos sociais e os investimentos que estamos fazendo para a
Copa do Mundo. É muito mais fácil negociar recursos para ciência, tecnologia e
educação com a Copa. A facilidade que temos para estruturar programas de
educação é única. Ou aproveitamos ou perdemos. É uma oportunidade
histórica", afirmou Fernandes. "Há apoio disseminado na
população brasileira pela Copa do Mundo. Não há disseminada oposição à Copa. Há
setores que estão desinformados sobre a Copa. A Copa é uma oportunidade para
investimento. São investimentos em infraestrutura e em serviços para melhorar a
vida dos brasileiros."
Questionado sobre os
benefícios em mobilidade urbana, o representante do Ministério ressaltou que o
total gira para essa área gira em torno de R$ 9 bilhões. Esse valor, que já foi
de R$ 11 bilhões, caiu no último ano com a exclusão de grandes projetos em
Manaus e São Paulo, entre outras cidades-sedes, em um total de R$ 4 bilhões. Em
troca, foram colocados na lista da Copa obras no entorno dos estádios e
pequenas interveções de mobilidade urbana.
Fernandes ressaltou,
porém, que "exemplos concretos" de benefícios à população com a
melhoria nos transportes. Entre eles, o representante do Ministério lembrou o
BRT (corredor de ônibus) no Rio de Janeiro e o metrô de Recife, que atinge área
não atendida pela população.
O representante do
Ministério não vê problemas nos manifestos nas ruas, ressaltando que demonstram
a característica democrática do país. "É um país democrático. Em um país
democrático, todos têm direito de manifestar a ideia de que cada um dentro do
direito constitucional. E, quando demonstrado de forma pacífica, é em ponto
positivo. A demonstração tem direito de ter paz, mas quem quiser ir ao estádio
tem direito com segurança e segurança", observou.
Ele criticou, no
entanto, a depredação do prédio da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de
Janeiro), que classificou como símbolo da democracia por ter sido casa das
primeiras constituições do país.
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