terça-feira, 6 de agosto de 2013

APÓS AMEAÇA, EUA E REINO UNIDO RETIRAM FUNCIONÁRIOS DE EMBAIXADAS NO IÊMEN


Departamento de Estado dos EUA também emitiram alerta aos seus cidadãos para que saiam do país imediatamente

Após dias de alertas e fechamento de embaixadas, os EUA e o Reino Unido elevaram suas medidas de segurança no Iêmen, com Washington ordenando a que funcionários não essenciais do governo deixem o país, e o gabinete do exterior de Londres afirmando que retirou sua equipe diplomática da capital Sana "como medida de segurança"
Os EUA também emitiram um alerta aos seus cidadãos que estão no Iêmen para que deixem o país imediatamente, devido à ameaça de "ataques terroristas". As novas medidas foram tomadas após Washington ter feito um alerta de segurança na sexta-feira , que levou ao fechamento de várias embaixadas ocidentais no Iêmen e de diversas missões diplomáticas do país no Oriente Médio e na África.
"Como os número das equipes na embaixada será restrito, nossa habilidade de atender cidadãos em uma emergência ede  fornecer serviços consulares de rotina permanecem limitados", afirmava o comunicado emitido pelo Departamento de Estado.
Uma autoridade da inteligência dos EUA e um diplomata do Oriente Médio afirmaram à Associated Press que o atual fechamento de embaixadas no Oriente Médio e na África foi causado após a interceptação de uma mensagem secreta do chefe da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahri , para Nasir al-Wuhayshi , líder da franquia da rede terrorista baseada no Iêmen e na Península Arábica , sobre planos de um grande ataque terrorista. As autoridades falaram em condição de anonimato, pois não estavam autorizadas a discutir o assunto publicamente.
Essa informação foi publicada primeiramente no jornal americano The New York Times. A franquia iemenita da Al-Qaeda é considerada uma das mais perigosas da rede.
Também nesta terça-feira, os EUA mataram líderes terroristas no Iêmen com ataques de aviões não tripulados (drones). Autoridades de segurança do país disseram que um drone americano matou quatro supostos membros da Al-Qaeda em uma província do leste do país. O drone disparou um míssil em um carro que levava quatro homens, fazendo com que ele pegasse fogo, matando todos os passageiros, segundo as autoridades.
As autoridades iemenitas, que falaram em condição de anonimato, disseram que um dos mortos provavelmente era Saleh Jouti, um membro sênior da Al-Qaeda. Esse é o quarto ataque de drone na semana que atinge um carro que, supostamente, levava membros da Al-Qaeda.
No domingo, o Departamento de Estado fechou um total de 22 missões diplomáticas. Na segunda-feira, divulgou que destas, 19 seriam mantidas fechadas até o próximo sábado, 10 de agosto. Entre elas estão postos em Bangladesh, no Norte da África, no Oriente Médio e também no Leste da África, incluindo Madagascar, Burundi, Ruanda e Maurício.
O gabinete britânico também anunciou que retirou toda sua equipe de sua embaixada do Iêmen, devido à segurança. O gabinete disse que os funcionários britânicos da embaixada seriam "temporariamente retirados e enviados para o Reino Unido". Anteriormente, o país havia dito que a embaixada permaneceria fechada até o final desta semana.
As conversas interceptadas entre Zawahri, que sucedeu a Osama bin Laden como líder da rede global terrorista, e Wuhayshi revelaram uma das conspirações mais sérias contra os interesses americanos e ocidentais desde os ataques do 11 de Setembro de 2001, disseram funcionários de inteligência e legisladores.
É altamente incomum que líderes graduados da Al-Qaeda no Paquistão, onde Zawahri está baseado, discutam questões operacionais com afiliadas do grupo, então quando as interceptações entre os dois líderes graduados foram coletadas e analisadas na semana passada, autoridades na CIA, no Departamento de Estado e na Casa Branca imediatamente notaram que eram importantes. Membros do Congresso rapidamente receberam informações sobre o caso, disseram funcionários americanos.
A Al-Qaeda na Península Arábica tentou lançar vários ataques em anos recentes. Uma delas foi a tentativa de explodir um avião transatlântico sobre Detroit em 25 de dezembro de 2009 com explosivos costurados na cueca de um passageiro. Meses antes, o grupo tentou matar um chefe de inteligência saudita com uma bomba implantada cirurgicamente no corpo do agressor.
Autoridades americanas acreditam que tais bombas foram construídas por Ibrahim al-Asiri, um dos líderes do grupo que o governo Obama tenta matar como parte de uma campanha no Iêmen usando aviões não tripulados (drones).
 
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