sexta-feira, 9 de agosto de 2013

PF ABRE INQUÉRITO CONTRA “PROPRINODUTO” PAGO AO METRÔ DURANTE OS GOVERNOS MARIO COVAS, JOSÉ SERRA E GERALDO ALCKMIN


Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou investigação sobre as propinas pagas nas obras do metrô de São Paulo, durante os governos dos tucanos Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin; ele também negou a acusação de comandar uma polícia política; ”é chegada a hora de os agentes públicos perceberem que é descabido aplaudirem uma investigação quando os investigados são seus adversários e acusarem o Cade de perseguição política quando eles são seus parceiros”, disse ele
Em esquema denunciado pela empresa alemã Siemens, governos de São Paulo e também Distrito Federal teriam pago 30% a mais em cinco licitações alvo de fraudes. Governo de Geraldo Alckmin nega envolvimento e diz que investigação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está sendo usada como “instrumento de polícia política”; Cade repudia insinuações e lembra que denúncia foi feita pela Siemens.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou que a Polícia Federal, subordinada a ele, abriu dois inquéritos para investigar o chamado “propinoduto tucano”, relacionado aos desvios de verbas nas obras do metrô de São Paulo. Documentos revelados neste sábado também apontaram que os desvios podem chegar a R$ 577 milhões.
A suspeita é de que agentes públicos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) tenham recebido propina das empresas para fazer vista grossa ao cartel durante os governos dos tucanos Mário Covas (1995-2001), Geraldo Alckmin (2001-2006) e José Serra (2007-2010).
Os papéis da Siemens mostram que um de seus executivos manteve um diário no qual escreveu, em 8 de julho de 2002: “Enquanto a Alstom mantiver seu preço acima do preço da Siemens, e a CPTM bloquear qualquer ataque, a Siemens será vencedora.”
“É chegada a hora de os agentes públicos perceberem que é descabido aplaudirem uma investigação quando os investigados são seus adversários e acusarem o Cade de perseguição política quando quem eles são seus parceiros”, reagiu Cardozo. “É lamentável que se tente politizar uma investigação séria, feita por um órgão isento, reconhecido internacionalmente por sua qualidade técnica.”
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