O Parlamento Europeu elaborou um plano de ação de combate aos novos tipos de crime, ao branqueamento de capitais e à corrupção para 2014-2019. Esse extenso documento do Comitê Especial do Parlamento Europeu foi tornado público em Bruxelas no dia 17 de setembro. Para obter uma aprovação célere por parte dos deputados, a Europol, o serviço policial da União Europeia, apresentou um relatório atualizado sobre o estado da criminalidade.
Foi divulgado, por exemplo, que nos últimos 10 anos a cibercriminalidade organizada alterou a sua composição étnica. Segundo os policiais europeus, foi recentemente desmantelada uma organização criminosa cujos membros representavam sessenta nacionalidades diferentes. Dificilmente será possível travar o avanço do crime no ciberespaço, mas é possível reduzir o crescimento das ciberameaças, diz o politólogo Vladimir Brutter:
“Os usuários comuns da Internet devem ser esclarecidos das formas seguras de fazer compras na Internet e das regras básicas da segurança informática. Se os cidadãos que usam a Internet forem mais responsáveis nas suas escolhas, os criminosos terão muito menos oportunidades para violar a lei.”
No âmbito geral, porém, a criminalidade étnica não desapareceu da Europa. Neste momento, segundo a análise da Europol, na UE existem cerca de quatro mil bandos organizados. As máfias italiana, sérvia e “russa”, que eram consideradas como as mais cruéis da Europa, foram substituídas pela “máfia albanesa”. Aliás, os peritos da Europol reconhecem que a palavra “albanesa” é utilizada exclusivamente por razões de correção política. Na realidade se trata da “máfia kosovar”. Pelo seu nível de selvajaria e ousadia ela ultrapassa tudo o que já existiu no Velho Mundo.
Contudo, houve uma alteração nas áreas de atuação dos bandos criminosos: essas organizações se mudaram para os ramos da contrafação de medicamentos e vestuário, da fraude fiscal e do branqueamento de capitais. Segundo afirmou o deputado britânico do Parlamento Europeu Bill Newton Dunn, o volume do mercado de medicamentos falsificados é difícil de avaliar, mas podemos afirmar com segurança que em nenhuma farmácia da União Europeia se pode ter a completa certeza que o produto adquirido foi produzido legalmente.
Segundo afirmou o responsável pela polícia da União Europeia, muitos traficantes de droga se "requalificaram" para o fabrico e comercialização de artigos contrafeitos. Mas se o tráfico de drogas pode resultar numa pena de até 20 anos de cadeia, já este tipo de crime é punido com um máximo de dois anos de prisão.
Segundo as análises dos especialistas, até este ano o volume de transações de artigos falsificados foi na UE de cerca de oito bilрões de euros. O mercado de contrabando de tabaco está avaliado em cerca de 11 bilрões de euros, que correspondem a onze por cento de todo o mercado de tabaco da União Europeia. Na Rússia, o tabaco contrafeito e de contrabando corresponde a 2 por cento do mercado de tabaco.
Fonte: Voz da Rússia
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