Peritos da organização de pesquisa IHS prognosticam uma revolução no ramo petrolífero. Em sua avaliação, as reservas do petróleo de xisto são enormes, podendo abalar os mercados de matérias-primas. A Rússia, Argentina e Argélia dispõem de maiores potencialidades nessa esfera. Especialistas russos também concordam que as reservas desse combustível são grandes, mas o principal problema consiste em tornar rentável a sua exploração.
Peritos da IHS destacam que existem 23 jazidas de petróleo de xisto no mundo, cujo potencial ronda os 175 bilhões de barris, ultrapassando em quatro vezes as reservas deste combustível na América do Norte. Anteriormente, alguns analistas expressaram suposições de que a exploração das reservas não tradicionais possa reduzir os preços dos produtos energéticos.
Os especialistas russos avaliam mais ponderadamente as perspetivas de mais uma “revolução do petróleo de xisto”. Os prognósticos da IHS são preliminares, sendo praticamente impossível construir em sua base uma previsão real. Destaque-se que o potencial de uma jazida pode ser determinado só após o início de sua exploração.
Hoje em dia, na Rússia, são exploradas duas jazidas experimentais de petróleo de xisto. Em opinião de peritos, atualmente não existem tecnologias que permitam extrair eficazmente o petróleo neste tipo de jazidas. A propósito, os Estados Unidos, onde um terço de seu gás é extraído em jazidas de xisto, gastaram vinte anos e cerca de 30 bilhões de dólares para desenvolver e testar os métodos de extração. Ao mesmo tempo, nas palavras de um analista independente, Dmitri Adamidov, o “boom do xisto” na América está muito ligado a uma localização vantajosa de jazidas:
“Todas as jazidas de xisto estão situadas em zona onde existem infraestruturas, onde inicialmente foram extraídas hidrocarbonetos tradicionais e posteriormente descobertas reservas de xisto.”
Segundo o presidente da União de Industriais de Petróleo, Guennadi Chmal, o preço de custo de gás de xisto nos Estados Unidos constitui cerca de 170-180 dólares por mil metros cúbicos. Por isso, o consumo deste combustível é vantajoso apenas na proximidade de jazidas, para evitar despesas adicionais ligadas ao transporte.
Em qualquer caso, a extração de petróleo de xisto não irá abalar os preços no mercado de matérias-primas, tal como não aconteceu com o gás de xisto. No ano passado, segundo estimativas de peritos, a Alemanha investiu 25 bilhões de euros nas subvenções na esfera das fontes alternativas de energia. Só os países muito ricos podem permitir-se tais despesas, enquanto os países pobres não poderão ainda durante muito tempo explorar fontes alternativas de hidrocarbonetos.
Fonte: Voz da Rússia
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