sexta-feira, 21 de junho de 2013

POR QUE ÀS VEZES LEVAMOS CHOQUES QUANDO TOCAMOS OUTRA PESSOA?

 
 
Saiba um pouco mais sobre esse curioso fenômeno provocado pela eletricidade estática.
Já aconteceu com você de tocar em algum amigo e... zap! Levar um choque que, às vezes, chega até a fazer barulho e soltar faíscas? Isso acontece devido à eletricidade estática que, além de provocar choquinhos entre as pessoas, é a mesma que faz os cabelos arrepiarem e as bexigas “colarem” como passe de mágica nas paredes, por exemplo.
Esse fenômeno é provocado por um desequilíbrio entre as cargas positivas e negativas presentes nos objetos. Mas, para entender melhor como tudo isso funciona, primeiro é necessário saber um pouco mais sobre o magnetismo e a estrutura dos átomos.
Como você sabe, todos os objetos físicos são compostos por átomos, e essas partículas contam com prótons, elétrons e nêutrons em seu interior. Como o próprio nome sugere, os nêutrons têm carga elétrica neutra, enquanto a carga dos elétrons é negativa e, a dos prótons, positiva.
Além disso, cargas opostas (positiva e negativa) se atraem, enquanto cargas semelhantes (positiva e positiva) se repelem. Normalmente, as cargas positivas e negativas se encontram em equilíbrio nos objetos, e é a alteração desse estado que produz a eletricidade estática. Quando isso acontece, as cargas vão se acumulando sobre a superfície dos objetos, até que ocorra alguma coisa que provoque a sua descarga.
Ao provocar o atrito entre determinados materiais — como esfregar os pés sobre um tapete, por exemplo —, fazemos com que ocorra uma transferência de elétrons, que vão ficando acumulados sobre a superfície até que sejam liberados. É por isso que os choquinhos acontecem quando você toca algum amigo. Na verdade, você — ou ele — está descarregando essa carga extra que foi acumulada.
E o fenômeno dos cabelos em pé? Quando tiramos um boné ou chapéu da cabeça, ocorre uma transferência de elétrons do acessório para os nossos cabelos, que acumulam uma carga negativa. E como objetos de cargas semelhantes se repelem, é por isso que os fios ficam em pé e passamos a apresentar aquele “penteado” todo espetado. A carga negativa faz com que os fios tentem ficar o mais longe possível uns dos outros.
Já no caso das bexigas “mágicas”, ao esfregá-las contra as nossas roupas, transferimos elétrons extras para a superfície dos balões. Como então as bexigas passam a ficar mais negativamente carregadas do que as paredes, quando as duas superfícies entram em contato, ocorre a atração entre as cargas opostas, e é por essa razão que os balões ficam colados nas paredes.
Fonte: The Library of Congress - how stuff works Science - Made Simple
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