quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

BAILARINO DO TEATRO BOLSHOI CONDENADO A 6 ANOS DE PRISÃO


Pavel Dmitryuchenko, bailarino do Teatro Bolshoi, foi condenado a seis anos de prisão em cadeia de alta segurança por um tribunal de Moscou. Ele foi considerado o planejador de um crime que teve alta ressonância: um ataque contra Serguei Filin, diretor artístico do bailado do Teatro Bolshoi. A 17 de janeiro, o executor do crime, um conhecido de Dmitryuchenko com cadastro, atirou ácido para a cara da vítima. Todos os participantes do crime foram condenados a pesadas penas.

Pavel Dmitryuchenko, bailarino do Teatro Bolshoi, foi condenado a seis anos de prisão em cadeia de alta segurança por um tribunal de Moscou. Ele foi considerado o planeador de um crime que teve alta ressonância: o ataque contra Serguei Filin, diretor artístico do Teatro Bolshoi. A 17 de janeiro, o executor do crime, um conhecido de Dmitryuchenko com cadastro, atirou ácido para a cara da vítima. Todos os participantes do crime foram condenados a pesadas penas.

Este processo-crime com grande ressonância pública foi investigado durante quase um ano. E o fim do julgamento foi também longo. Foram precisas mais de três horas para ler os dez volumes da acusação. Serguei Filin não esteve presente no tribunal. Ele está a fazer novos tratamentos na Alemanha. Ao saber da sentença, Serguei reagiu assim:

“A decisão tomada pelo tribunal é, possivelmente, a única decisão correta e justa. Este é, talvez, o castigo possível que hoje se pode dar por semelhante crime. Porém, nenhuma decisão do tribunal, nenhuma sentença, seja ela qual for, me devolverá a saúde, me devolverá os olhos”.

O tribunal teve também em conta o pedido de indemnização moral e material exigido pela vítima. Depois do ataque, Serguei Filin foi submetido a mais de 20 operações oftalmológicas. O ácido que atingiu os olhos provocou uma perda significativa da visão e é difícil acreditar que ela seja completamente restabelecida. Não obstante o tratamento ser caro, ele irá continuar. Por isso, os criminosos foram obrigados pelo tribunal a pagar uma indemnização de três milhões e meio de rublos, além da pena de prisão.

Inicialmente, a acusação pública exigiu uma pena mais dura para Pavel Dmitryuchenko. Ele corria o perigo de ser condenado a dez anos de prisão. Mas o seu advogado de defesa, Serguei Kadyrov, considera que mesmo a pena de seis anos é injustificadamente exagerada porque, nas suas declarações, Dmitryuchenko insistiu que tinha apenas acordado com o executor do crime que espancasse Serguei Filin.

“Iremos recorrer da sentença”, anunciou o advogado logo após o julgamento, acrescentando: “Ele deveria ter respondido em conformidade com o artigo Nº 116: espancamento. Foi precisamente isso que Pavel disse, com o que concordou”.

A propósito, o executor do crime reconheceu que decidiu o emprego de ácido sozinho e que estava de acordo com a sentença. Pavel Dmitryuchenko tem agora dez dias para recorrer da sentença. E ele espera que a “porta das grades” ainda não se tenha fechado definitivamente para ele. Porém, claro que ele deve esquecer a carreira no bailado.

Durante todo o ano, os destinos de Serguei Filin, dirigente do grupo de bailado, e de Dmitryuchenko, bailarino, foram acompanhados com paixão não só no Teatro Bolshoi. O coletivo saudou efusivamente o regresso ao trabalho de Serguei Filin no início do outono. A opinião pública da área da cultura solidariza-se com o diretor artístico e deseja-lhe total recuperação.

Mas Pavel Dmitryuchenko não ficou sem apoio. Artistas e funcionários administrativos do Teatro Bolshoi publicaram esta primavera uma carta aberta em apoio do bailarino. Como dizia o falecido Alexis II, Patriarca de Moscou e de toda a Rússia, “acima do direito está apenas a misericórdia e acima da justiça está apenas o perdão”.

Fonte: Voz da Rússia

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