O número de vítimas da guerra civil na Síria atingiu 100 mil pessoas, estimando-se refugiados em mais de dois milhões. Mas as estatísticas, por via de regra, deixam à margem o número de mulheres que sofreram na sequência do conflito armado.
Quem o afirma em entrevista à Voz da Rússia é Bianca Madia, ativista de um movimento feminino, segundo a qual, "os crimes cometidos contra mulheres não deixam de fazer uma parte significativa do quadro pessimista e trágico que se delineia nessa área":
"Recentemente, a Human Rights Watch divulgou um relatório sobre a situação das mulheres sírias, o qual não corresponde à verdade, por ter sido preparado para lançar acusações aos poderes locais. O informe não contém nenhuma informação verídica sobre os crimes perpetrados por rebeldes.
Eu assumo a plena responsabilidade de afirmar que os combatentes do grupo Jabhat al-Nusra e do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, irrompendo-se em pequenas aldeias e povoações, praticam raptos de mulheres e violações. Na maioria das vezes, matam-nas depois disso ou levam ao cativeiro sexual. Se uma mulher consegue sobreviver, ela necessita de uma assistência médica qualificada, senão pode ficar para sempre com graves lesões físicas e morais.
Conforme um relatório da Comissão de Reconciliação Nacional, nos subúrbios de Damasco foram registrados 37mil casos de violações sexuais. Os dados foram obtidos junto de vilas e aldeias libertadas. As mulheres têm recebido intensivos cuidados médicos e psicológicos. Para já não há quaisquer informações sobre as regiões retidas por terroristas.
A verdade que eu digo pode ser confirmada por múltiplas gravações vídeo, já que os terroristas adoram filmar "seus feitos", os seja, episódios em que fazem decapitação "aos infiéis" ou violam mulheres. Depois, os soldados do Exército sírio encontram tais filmes em celulares dos bandidos armados mortos.
Há pouco tempo, foi encontrado um vídeo, já divulgado na Internet, em que, num dos bairros de Homs, os terroristas raptaram moças, despiram-nas e levaram nuas por todas as estradas locais. Nas paradas, as mulheres eram violadas. Perante tais cenas de violência, as mulheres de bandidos lançavam sorrisos e risotas, "congratulando" as moças violadas com um novo "estatuto de concubinas". Vale notar ter havido muitos outros casos semelhantes, ocorridos tanto em Homs, como nas cercanias de Damasco. Nas lixeiras urbanas foram identificados fragmentos de corpos das mulheres violadas e assassinadas.
Um psicólogo em Homs relata sobre uma paciente jovem que, depois de capturada por terroristas, foi vítima de uma violação coletiva. "Até agora não podemos curá-la. Ela periodicamente tira a roupa e embate com a cabeça na parede, tentando suicidar-se", frisou.
Muitas mulheres têm procurado refúgio no Líbano, na Turquia e Jordânia, desejando esquecer a sua vida na Síria e os episódios dramáticos pelos quais passaram. Mas ninguém consegue calcular o número exato de mulheres que se tornaram vítimas da violência."
Fonte: Voz da Rússia
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