O anúncio, há dois anos, de que um tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) seria o mascote da Copa do Mundo de 2014 foi para os ambientalistas brasileiros motivo de muita comemoração. Afinal de contas, a espécie típica do Brasil está na categoria “vulnerável” entre os animais com risco de extinção, e ser colocado na vitrine do futebol mundial poderia colaborar para salvá-lo.
A FIFA, por sua vez, anunciara um mundial ecológico, e preservar a fauna contribuiria para a imagem da entidade.
Porém, infelizmente, não foi o que aconteceu. O tatu-bola estilizado e registrado como marca comercial, o Fuleco, agoniza, pouco é visto nos eventos da FIFA e nem mesmo na cerimônia de abertura da Copa o mascote foi notado. Enquanto isso, o animal de verdade viu sua condição piorar nos últimos meses, e brevemente deverá figurar entre as espécies “criticamente ameaçadas”, segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).
Antes esperançosos com a possível ajuda, os ambientalistas defensores do tatu-bola criticam a postura da FIFA em relação ao Fuleco, aliás, ao tatu-bola. Segundo o secretário-executivo da Associação Caatinga, Rodrigo Castro, a contribuição da entidade máxima do futebol com a ONG que lançou a campanha pelo animal como mascote da Copa foi muito aquém de qualquer expectativa.
Ele revelou que, depois de 16 meses de negociações sobre como a espécie poderia se beneficiar da imagem de seu irmão comercial, a FIFA ofereceu, às vésperas do início da Copa, 300 mil dólares parcelados em 10 anos. A proposta foi classificada por Rodrigo Castro como indecorosa. “Fizemos uma contraproposta e esperamos até o fim da Copa”, disse ele.
E o tatu-bola aguarda na expectativa de que o “mundial ecológico” prometido pela FIFA ajude, de fato, a preservação da sua espécie.
Fonte: Voz da Rússia
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