terça-feira, 1 de julho de 2014

CHEGOU A HORA DE DESCOBRIR O QUE FAZER COM OS ESTÁDIOS DA COPA DO MUNDO


A Copa do Mundo ainda terá bola rolando pelo Brasil até o dia 13 de julho, data marcada para a partida final do campeonato no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Mas a competição já terminou para cinco das 12 cidades-sede: Recife, Curitiba, Cuiabá, Natal e Manaus.

A essas cidades, agora, resta se readaptar ao ritmo não tão glamouroso de seu dia-a-dia – sem jogos no padrão FIFA, sem festas diárias de turistas estrangeiros e recolocadas às margens do holofotes da mídia internacional.

Mas o clima de fim de festa é um sentimento que, até pelas conjunturas da vida, rapidamente se supera. No frigir dos ovos, o desafio que espera essas regiões é o duro e esperado momento que sucede o mundial da FIFA: encontrar uma alternativa de manter no azul a contracorrente de seus novos, modernos e caríssimos estádios de futebol.

Os 12 estádios da Copa do Mundo do Brasil custaram, somados, 8,48 bilhões de reais (cerca de 3,86 bilhões de dólares). O montante ficou, no fim, 42% acima do previsto em seus projetos iniciais. Apenas as cinco arenas citadas, as que já não receberão mais partidas deste campeonato, movimentaram 2,57 bilhões de reais (1,17 bilhão de dólares).

Tirando desse grupo Recife e Curitiba, cidades com demanda se não suficiente, pelo menos justificável para uma arena de porte e desembolso nesses níveis, Cuiabá, Natal e Manaus viverão a partir de agora semanas de muita reflexão. Batizados pela imprensa como "elefantes brancos", esses estádios monumentais representam sem dúvida uma oferta muito superior ao tamanho do interesse dos moradores locais.

Para se ter uma ideia do engodo criado, e equipe de maior expressão localizada mais ou menos no entorno da Arena Manaus é a Princesa do Solimões, time sediado no interior de Amazonas e que, atualmente, disputa a série D do Campeonato Brasileiro, a última divisão do futebol nacional. Para a sequência do torneio, disputado quase de forma amadora por grande parte das equipes, o time terá à disposição uma arena tida como das mais bonitas e confortáveis da Copa do Mundo, com capacidade para 44,5 mil pessoas e erguida às custas de 669,5 milhões de reais.

Segundo estimativas do governo de Amazonas, proprietário do estádio, o equipamento esportivo deverá custar 500 mil reais por mês em manutenção aos cofres públicos. Uma consultoria internacional foi contratada para analisar as possibilidades de exploração econômica da arena. Espera-se por uma definição à respeitos nos próximos dias. Enquanto isso, especula-se possíveis destinações para o estádio. Para se ter ideia das opções postas, a mais inusitada vem do Tribunal de Justiça do Amazonas. A entidade chegou a sugerir que o local se transformasse em um centro de triagem de presos.

Em Mato Grosso, onde está instalada a Arena Pantanal, o governo vai abrir nos próximos dias um processo de licitação para tentar repassar a gestão do estádio para algum grupo de empresários interessados. A proposta local é fazer com que jogos oficiais do Campeonato Brasileiro da primeira e da segunda divisão, que não contam com equipes do estado, seja transferidos para lá. Isso obviamente envolverá custos extras ao estado, como pagamento de luvas para as equipes como um incentivo para mandar suas partidas longe de casa e, consequentemente, torcedores. Espetáculos musicais também integram as opções trabalhadas. Enfim, vale tudo para não deixar a arena sem utilidade.

Fonte: Voz da Rússia

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