Não se conhece
viabilidade dos mísseis. No complexo de Kaesong permanecem mais de 600
sul-coreanos. Esta sexta-feira é feriado na Coreia do Norte.
A Coreia do Sul acusou nas últimas horas a Coreia do
Norte de ter deslocado, no início desta semana, um segundo míssil de médio
alcance para a costa oriental e de o ter montado numa plataforma de lançamento
móvel, tornando-o uma ameaça para o Japão ou para a base norte-americana em
Guam, no Pacífico.
O
regime de Pyonyang ameaçou atacar a base norte-americana na ilha de Guam se
fosse atacada pelos Estados Unidos - um alvo mais ao seu alcance do que o
continente norte-americano. Na quinta-feira, o Ministério da Defesa do Sul
tinha a instalação de um primeiro míssil na costa ocidental. E já
esta sexta-feira a agência sul-coreana Yonhap noticiou, citando um responsável
governamental do Governo de Seul, a instalação de um segundo míssil num
lança-mísseis móvel na costa oriental.
"Foi
confirmado que Coreia do Norte transportou por comboio dois mísseis Musudan de
alcance médio para a costa leste e montou-os em bases de lançamento
móveis", disse uma fonte militar sul-coreana à Yonhap, citada pela
Reuters.
Não
é muito claro quais serão os mísseis que terão sido transportados para a costa
leste. Fala-se nos Musudan -
que tanto quanto se sabe, têm a particularidade de nunca terem sido testados,
foram pensados para atingir alvos situados a cerca de 3000 quilómetros de
distância. Mas também nos KN-08, que os observadores internacionais julgam
tratar-se de um míssil balístico intercontinental - mas que também não terá
sido ainda testado.
Quando
a Coreia do Norte fez os mais recentes ensaios nucleares, em Dezembro e
Fevereiro, os peritos em armamento sublinharam que o país não dispunha da
tecnologia necessária para miniaturizar as cargas nucleares e colocá-las em
ogivas de mísseis.
As
notícias da deslocação dos mísseis surgem na sequência da guerra de palavras
das últimas semanas entre a Coreia do Norte, por um lado, e a Coreia do Sul e
os Estados Unidos, por outro. O episódio mais recente da chamada retórica
belicista foi, na quarta-feira à noite, o anúncio pela Coreia do Norte da
aprovação de um plano de operações militares, incluindo ataques nucleares.
O
Estado-Maior do Exército da Coreia do Norte declarou num comunicado, citado a
agência oficial KCNA, ter informado oficialmente os Estados Unidos que os
norte-americanos serão “esmagados” por “meio de ataque nuclear”. “A
operação implacável” das forças norte-coreanas “foi definitivamente examinada e
ratificada”, afirma o texto, segundo o qual a guerra poderia começar “hoje ou
amanhã”.
Fontes
militares disseram à Yonhap que poderia haver um ataque a 15 de Abril, data do
nascimento do fundador do regime, Kim Il-sung, falecido em 1994 e avô do actual
dirigente, Kim Jong-il.
O
anúncio de ataque iminente levou a reacções diversas. Os Estados Unidos
anunciaram ter tomado “todas as precauções necessárias” e consideraram que o
anúncio tem “elementos familiares” às habituais declarações da Coreia do Norte.
O
secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, declarou-se “profundamente
preocupado” com a situação na península coreana e disse que “a ameaça nuclear
não é um jogo, é uma coisa muito séria”. A União Europeia apelou à Coreia
do Norte para "retomar" o caminho da paz e a Rússia considerou
“inaceitável” que o Governo de Pyongyang não respeitasse as resoluções das
Nações Unidas sobre a não proliferação nuclear.
Segue o link do Canal no YouTube e o Bloghttp://www.youtube.com/naoquestione
http://nao-questione.blogspot.com.br/?view=flipcard
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE
http://nao-questione.blogspot.com.br/?view=flipcard
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE
Nenhum comentário:
Postar um comentário