A organização do
festival BeLaSound (Berlin Latin Sound), marcado para os dias 14, 15 e 16 de
junho em Berlim, denunciou à polícia alemã um suposto ataque racista de
funcionários do Strandbad Plötzensee, praia pública da cidade, à equipe de
produção e montagem do evento - em sua maioria, latinos. Eles teriam sido
xingados e ordenados a “voltar para a negrolândia”. O caso está sob
investigação.
O organizador do BeLaSound, Jan Stens, berlinense com laços estreitos com o Rio de Janeiro, onde viveu por dez anos, afirma ter sido agredido em seu escritório por um neonazista e, em seguida, hospitalizado. Ele teria recebido, no chão, chutes na cabeça. “A equipe que trabalha no local é de extrema-direita. Vimos isso pelas roupas que usavam e pelos toques de celular, com músicas de bandas neonazis.
“O nosso time [de produção] teve vários encontros com a equipe do local [da praia pública] e escutamos coisas do tipo: ‘vocês até que não são ruins, mas voltem para a negrolândia’”, continuou. “Temos sete testemunhas do nosso lado”, garante o organizador.
Esta será a primeira edição do BeLaSound, que recebe apoio do governo brasileiro e terá atrações como Ed Motta, Emicida, Tulipa Ruiz, Odara Soul, Marcelinho da Lua e Felipe Cordeiro. O evento pretende “unir” Europa e América Latina com trocas culturais e musicais.
O organizador do BeLaSound, Jan Stens, berlinense com laços estreitos com o Rio de Janeiro, onde viveu por dez anos, afirma ter sido agredido em seu escritório por um neonazista e, em seguida, hospitalizado. Ele teria recebido, no chão, chutes na cabeça. “A equipe que trabalha no local é de extrema-direita. Vimos isso pelas roupas que usavam e pelos toques de celular, com músicas de bandas neonazis.
“O nosso time [de produção] teve vários encontros com a equipe do local [da praia pública] e escutamos coisas do tipo: ‘vocês até que não são ruins, mas voltem para a negrolândia’”, continuou. “Temos sete testemunhas do nosso lado”, garante o organizador.
Esta será a primeira edição do BeLaSound, que recebe apoio do governo brasileiro e terá atrações como Ed Motta, Emicida, Tulipa Ruiz, Odara Soul, Marcelinho da Lua e Felipe Cordeiro. O evento pretende “unir” Europa e América Latina com trocas culturais e musicais.
Depois do suposto
ataque neonazista, o BeLaSound chegou a ser cancelado, mas acabou transferido.
Saiu do Strandbad Plötzensee e será realizado no YAAM (Young African Art
Market, ou Mercado de Arte Jovem Africana), um centro de cultura negra às
margens do Rio Spree, que corta a cidade.
Segundo Stens, a administração da praia
pública “enganou” os organizadores e não tinha a autorização necessária para
realizar o evento no local. Ele afirma que vai levar o caso à justiça e pedir a
reparação de prejuízos financeiros. Erik Müller, gerente da praia, afirmou nas
redes sociais que um de seus funcionários é judeu e que “não há espaço para
racismo”.
[O organizador do evento, Jan Stens]
Repetição
A possível agressão de extrema-direita à produção do festival latino em Berlim ocorre ao mesmo tempo em que a Alemanha julga, no Tribunal de Munique, a neonazista Beate Zschäpe, 38 anos, membro do grupo Nacional Socialista Underground (NSU), responsável pela execução de 10 pessoas em todo o país, entre elas oito imigrantes turcos, um grego e uma policial entre 2000 e 2007.
O caso acordou a Alemanha para a ação continuada de grupos extremistas em seu próprio território. Em novembro de 2011, quando a arma dos crimes foi descoberta pela polícia por acaso, houve uma enxurrada de críticas ao governo e à corporação pelo modo que a investigação foi conduzida. Até então, o elo entre neonazistas e as mortes não estava em pauta. Os principais suspeitos eram também imigrantes, e não cidadãos alemães.
[O organizador do evento, Jan Stens]
Repetição
A possível agressão de extrema-direita à produção do festival latino em Berlim ocorre ao mesmo tempo em que a Alemanha julga, no Tribunal de Munique, a neonazista Beate Zschäpe, 38 anos, membro do grupo Nacional Socialista Underground (NSU), responsável pela execução de 10 pessoas em todo o país, entre elas oito imigrantes turcos, um grego e uma policial entre 2000 e 2007.
O caso acordou a Alemanha para a ação continuada de grupos extremistas em seu próprio território. Em novembro de 2011, quando a arma dos crimes foi descoberta pela polícia por acaso, houve uma enxurrada de críticas ao governo e à corporação pelo modo que a investigação foi conduzida. Até então, o elo entre neonazistas e as mortes não estava em pauta. Os principais suspeitos eram também imigrantes, e não cidadãos alemães.
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