domingo, 1 de setembro de 2013

TEMPESTADE, “SÍNDROME DO COWBOY” E OUTRAS HIPÓTESES PARA AS CAUSAS DA MORTE DE RON BROWN


Alguns habitantes dos povoados vizinhos disseram-me que no dia 03 de abril de 1996 o tempo estava muito mau. Segundo me relataram, estava uma trovoada como já não havia nos últimos cem anos. No entanto, as entidades oficiais afirmavam que a visibilidade era de três quilômetros. Surgem várias questões que até hoje nunca foram respondidas.
Por que razão os primeiros helicópteros militares estadunidenses procuraram no mar os destroços do avião? Com que finalidade os serviços de controle aéreo italianos e alemães afirmavam que o Boeing de Ron Brown tinha aterrissado em outro aeródromo? Há um detalhe interessante que poucos tomaram em consideração: os especialistas do AWACS deram indicações, nos primeiros minutos da tragédia, para que os helicópteros efetuassem as buscas numa zona localizada perto da cidade de Dubrovnik. Foi por isso que se concentraram tantos helicópteros da Força Aérea dos EUA no céu de Dubrovnik. O piloto do Boeing via a pista? Se não via, porque virou em direção às montanhas e não para a direita, como estava no itinerário de voo?


Segundo dizem muitos pilotos que já aterrissaram na pista de Cilipi vindos da direção 12, entre a ilha de Kolocep, ponto KLP, e o ponto CV, por vezes algo os empurrava para a esquerda. Será que o piloto norte-americano menosprezou os mistérios do aeródromo de Dubrovnik, que é lendário até entre os especialistas? Muitos falam da “síndrome do cowboy” entre os pilotos. Os especialistas mais sérios descartaram essas suposições como possíveis causas do acidente. O filtro é muito apertado na Força Aérea estadunidense para se obter licença para transporte de passageiros VIP. Os pontos KLP e CV apontam o avião para a pista por indicação do controle aéreo. Como exemplo, um dia depois da tragédia, em Dubrovnik aterrissaram 70 aviões, mas só dois aterrissaram no meio da pista. Um desses aviões era croata e o outro estadunidense.

Eis algumas versões que consegui obter de alguns especialistas que trabalhavam nessa altura com os norte-americanos. Esta fonte pediu-me então para manter o anonimato. Esta é a análise da tragédia feita pelo senhor N:

“O piloto terá escondido dos passageiros que se tinha perdido durante o voo. Nem o avião, nem a tripulação, estavam preparados para esse voo. Eles nunca antes tinham voado sobre o sul da Croácia. O mapa de Dubrovnik foi enviado por fax a partir da Alemanha e era pouco legível. Em Tuzla não se prepararam para o voo. Não tinham uma rádio-bússola que é um instrumento que aponta o avião à pista usando um sinal de rádio. O avião não tinha um sistema de SOS. As pessoas arderam vivas dentro do avião. Parte dos corpos estava espalhada pelo monte e outra parte estava amarrada com os cintos aos seus assentos. A aeromoça sobreviveu porque estava na cauda. A cauda se separou da parte principal da fuselagem, o que a salvou. Não foi possível chegar à montanha imediatamente a seguir, só à noite, quando a aeromoça já tinha falecido. Os americanos recolheram todos os documentos, todos os dados e todos os cadáveres. Cada milímetro do local da catástrofe foi verificado. Eles juntaram tudo, selaram e enviaram para uma base aérea dos EUA na Alemanha.”

Eis o que me contou um dos jornalistas que trabalhavam nessa altura na televisão:

“As informações nesse dia eram filtradas de uma forma muito meticulosa. Cada declaração oficial era refeita várias vezes e depois tinha de passar pela censura rigorosa de Zagreb. Nesse dia, os diretos transmitiram por várias vezes informações contraditórias: que o avião teria regressado para Split, mas depois diziam que ele teria caído no mar. Durante muito tempo não se divulgou a informação que os policiais tinham chegado tarde à montanha devido ao mau tempo. A aeromoça poderia ter sido salva. Ela esteve sem assistência médica durante cerca de 10 horas. Nem sequer enviaram um helicóptero para o local do acidente. Os policiais se deslocaram a pé, não tinham óculos de visão noturna, só tinham lanternas militares. Já de noite, enviaram para a montanha o médico mais fraco de Dubrovnik, capaz apenas de receitar aspirinas. Porque é que não enviaram uma brigada de reanimação?”

Ainda hoje, em Dubrovnik, algumas testemunhas oculares consideram que o Pentágono e a CIA se metiam em tudo em 1996 e só estorvavam o trabalho dos policiais e dos militares croatas.

Fonte: Voz da Rússia


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