terça-feira, 1 de outubro de 2013

EXTREMISTAS SIMULARAM TOMADA DE REFÉNS EM NAIRÓBI


Os planos do ataque ao centro comercial Westgate incluíam uma campanha de desinformação maciça – da tomada de reféns e intenções de combater até o fim a muitas outras mentiras.

Declarando inicialmente sobre a morte de 137 reféns, os terroristas anunciaram posteriormente que a maioria das pessoas morreu em resultado do desmoronamento do telhado do supermercado. Mas até hoje, corpos de reféns não foram descobertos sob escombros. Os terroristas levaram em consideração que em tais locais como centros comerciais é impossível definir com exatidão quantas pessoas se encontram num lugar em determinada hora. A mentira deu efeito: pela lei, as forças especiais não podem recorrer à força sem a confirmação da situação real, mesmo se conhecerem que não há reféns. Os extremistas, ao rechaçar ataques, não são capazes simplesmente de controlar simultaneamente tal número de pessoas. Foi por esta causa, e não devido à resistência de terroristas, que o assalto foi adiado tantas vezes.

A mentira tornou-se evidente, quando militares obtiveram acesso a câmaras de controle vídeo no supermercado. Por isso, o método do assalto é compreensível, mas não é explicado por uma causa desconhecida à opinião pública. A mídia continua a informar erradamente sobre o desmoronamento de andares do centro comercial Westgate. Na realidade, o prédio principal está inteiro, tal como seu telhado de vidro. Foi destruída uma parte da estação de veículos coberta adjacente, um andar da qual foi ocupado pelo supermercado Nakumatt. Deferentemente do prédio principal com janelas panorâmicas, muitas entradas e possibilidades limitadas para manobras, as paredes da estação de veículos e do supermercado Nakumatt foram feitos de concreto, sem janelas e apenas com algumas saídas que podiam ser facilmente controladas, permitindo resistir até o fim.

Mas, como se verificou, extremistas não tiveram a vontade de morrer. Apesar da declaração das autoridades do Quênia de que eles “não têm hipóteses para fugir”, terroristas, pelo visto, tiveram tal possibilidade. Este sábado, a Mirror inglesa mostrou um túnel de esgotos que vai do prédio do Westgate para o rio. Foram encontrados corpos de 6 dos 15 atacantes. Os restantes, provavelmente, conseguiram fugir pela rede de esgotos. Por isso, o atentado do Al-Shabaab limitou-se ao assassinato de mulheres e crianças desarmadas e à fuga do campo de combate.

Este é o “estilo caraterístico” deste agrupamento. É conhecido que até a morte Osama bin Laden não autorizava que Al-Shabaab entrasse na Al-Qaeda devido a assassinatos maciços de muçulmanos na Somália por seus membros. Mas o Al Shabaab tem grande vontade de aderir à Al-Qaeda. Em Nairóbi, terroristas conseguiram que as mídias mundiais divulgassem a mentira de que eles teriam libertado todos os muçulmanos no centro comercial.

Hoje, ficou esclarecido que inicialmente eles matavam todos indistintamente, efetuando posteriormente uma “seleção” ostentosa de apenas algumas dezenas de pessoas.

A propaganda de extremistas foi completada por “disparates” específicos. Militares quenianos começaram a ser acusados de protelação e de “confusão” no decorrer da operação, a qual se registrou apenas na primeira etapa. As causas são objetivas. Partindo da situação, já depois de a polícia ter localizado terroristas no supermercado, no prédio entraram grupos de assalto das Forças de Operações Especiais do Quênia. Os comandos da polícia e dos grupos de assalto não conseguiram coordenar rapidamente suas ações. A polícia não foi retirada a tempo e os militares atiravam durante um período contra “pessoas armadas em coletes à prova de bala”, pensando que eram terroristas. O país não tem por enquanto um centro antiterrorista unificado.

A própria operação foi planificada e efetuada com a participação de peritos de principais serviços especiais do mundo por grupos que eles mesmos haviam preparado. Assim, participaram da operação grupos de “comandos” da companhia D do 20º batalhão de paraquedistas, treinada pela SAS (Special Air Service) da Inglaterra. Destaque-se que um agente operativo da SAS, que se encontrava casualmente no centro comercial durante o ataque, não apenas evacuou do prédio mais de uma centena de pessoas, mas também assassinou dois extremistas. O grupo do 30º batalhão especial (30º Special Forces) e do 40º batalhão de “rangers” (40º Rangers Strike Forces) são treinados por programas de “boinas verdes” dos Estados Unidos e do destacamento especial do Estado-Maior General do Exército da Defesa de Israel.

As Forças de Operações Especiais do Quênia são capazes de vencer terroristas, mas também devem aprender a resistir a suas mentiras.

Fonte: Voz da Rússia

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