Pedido foi protocolado na tarde desta terça-feira, 4, na CPI da Petrobras
Da assessoria de imprensa do deputado federal Ivan Valente (PSOL - SP)
O deputado Ivan Valente (PSOL/SP) protocolou nesta terça-feira (04/05), na CPI da Petrobras, requerimento (986/2015) solicitando a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ). A solicitação foi feita considerando as denúncias contra Cunha, acusado pelo empresário Júlio Camargo (delator na Operação Lava Jato) de receber propina no esquema de desvios da Petrobras.
Na sessão da CPI, que ocorre hoje, às 14 horas, na Câmara, Ivan Valente irá defender prioridade na convocação, já aprovada, do delator Júlio Camargo. “A CPI precisa ouvir quem interessa. Vamos propor o agendamento imediato da oitiva de Júlio Camargo”, explica o parlamentar.
“Para provar sua versão, Eduardo Cunha deveria abrir os seus sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático. Seria coerente com sua política ofensiva, mas isso ele não faz por espontânea vontade”, ressaltou.
Também foi protocolado requerimento de convocação (987/2015) da representante da empresa Kroll no Brasil, para, em reunião com os parlamentares que compõem a CPI, prestar esclarecimentos sobre o contrato assinado com a Comissão, apresentando o plano de trabalho e um relatório do que já foi feito até agora.
“É inaceitável que as investigações pagas com dinheiro público permaneçam restritas a dois deputados da Comissão e sejam mantidas em segredo pelos próximos cinco anos, devido à classificação de sigilosa decretada por Cunha. A representante da Kroll precisa dar explicações sobre o contrato, quem são os nomes investigados, qual o foco das investigações”, questiona Valente.
De acordo com matéria do jornal O Globo, a cúpula da CPI da Petrobras está utilizando a Kroll para investigar contas bancárias dos delatores da Operação Lava Jato com o objetivo de tentar anular delações que implicam o presidente da Casa, Eduardo Cunha.
Outros dois requerimentos protocolados (985/2015 e 984/2015) solicitam ainda informações relacionadas ao registro eletrônico e em vídeo da entrada e saída na Câmara dos Deputados do delator Júlio Camargo e Fernando Soares – o doleiro conhecido como Baiano e apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção.
Em depoimento à Justiça, o empresário Júlio Camargo afirmou que Eduardo Cunha recebeu US$ 5 milhões em propina por um contrato de navios-sonda da Petrobras. A defesa do empresário acusou o peemedebista de intimidar quem o denuncia.
Fonte: Caros Amigos
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