O destino dos jornalistas do canal de TV russo LifeNews, detidos na Ucrânia, segue desconhecido.
Hoje já é o quarto dia consecutivo que os advogados e defensores dos direitos humanos são impedidos de se comunicar com eles. Só é possível vê-los no vídeo, disse à RIA Novosti Maxim Shevchenko, um integrante do Conselho dos Direitos Humanos junto à presidência da Federação Russa, que está atualmente em Kiev.
Em meados de maio, a Guarda Nacional da Ucrânia deteve nos arredores da cidade de Kramatorsk – campo de combates entre as forças armadas e de segurança controladas por Kiev e as milícias locais – dois jornalistas do LifeNews, Oleg Sidyakin e Marat Saichenko. As autoridades ucranianas os acusaram de promover o "terrorismo" no Leste do país. A Rússia exigiu, incluindo através dos mecanismos da OSCE, que a Ucrânia libertasse imediatamente os jornalistas, mas a exigência não foi cumprida.
Na véspera, Shevchenko tinha dito que, conforme as informações à sua disposição, os jornalistas estão vivos, sãos e salvos. No entanto, segundo ele, nenhum dos defensores dos direitos humanos e advogados não pôde conseguir um encontro com os jornalistas nem obter informações confiáveis sobre a condição deles.
Fonte: Voz da Rússia
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