O ex-chefe do Exército do Egito Abdel Fatah al-Sisi prometeu nesta terça-feira (3) um "futuro brilhante" e a volta da estabilidade para o país, após ser declarado vencedor das eleições presidenciais com 96,91% dos votos.
Em seu primeiro discurso à nação após a Comissão Eleitoral confirmar sua esperada vitória, Sisi afirmou que "chegou o momento de se trabalhar para que que o Egito caminhe para um futuro brilhante e para que volte a estabilidade".
Sisi foi o líder do golpe que derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi em julho do ano passado e em seguida empreendeu uma campanha de perseguição a membros e simpatizantes da Irmandade Muçulmana.
Segundo a comissão, Sisi obteve 23,78 milhões de votos, enquanto seu único rival, o esquerdista Hamdeen Sabahi, obteve 3% dos votos.
Sisi deve tomar posse no próximo domingo perante a Suprema Corte Constitucional do Egito.
Entenda as eleições no Egito
Abdel Fattah al-Sisi O ex-general egípcio liderou o golpe que derrubou, em 2013, o islamita Mohammed Mursi, primeiro presidente eleito livremente no país. Ele aparece em 1º lugar nas pesquisas, com larga vantagem. Promete solucionar os problemas do Egito "em dois anos", prega um país "moderno e democrático" e diz que renuncia se protestos maciços pedirem sua saída. Porém afirma que acabará com a Irmandade Muçulmana.
Hamdin Sabahi Líder da esquerda, membro da Corrente Popular Egípcia e candidato único da oposição. Ganhou popularidade após a saída de Mursi, mas aparece em grande desvantagem nas pesquisas de intenção de voto. É um crítico ferrenho do regime do ex-ditador Hosni Mubarak e já foi detido 17 vezes; apresenta um discurso com foco na justiça social e contra o livre-mercado e o empréstimo negociado com o FMI
Cenário atual Quem assumir deve enfrentar a instabilidade política, com crescentes atentados terroristas, e a economia desestruturada após anos de crise --desde a queda de Mubarak, em 2011-- que afetaram o turismo local. A democracia do país é manchada pela repressão contra a Irmandade Muçulmana, ligada a Mursi, que deixou mais de 1.400 mortos e 15.000 presos, além de centenas de condenados à morte.
Democracia ameaçada Analistas temem que a vitória de Sisi ameace a frágil democracia no país. Mursi (f) foi eleito democraticamente e substituiu a ditadura de 30 anos de Mubarak. A eleição de um ex-militar, que liderou um golpe, é vista por seus oponentes como um retorno às décadas de repressão.
Fonte: UOL
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