As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) declararam nessa quarta-feira um cessar-fogo unilateral e por um período indefinido.
O anúncio foi feito na capital de Cuba, Havana, onde líderes das Farc vêm se reunindo com representantes do governo colombiano há dois anos.
Segundo os guerrilheiros, a trégua entrará em vigor neste sabado e só será suspensa caso sejam atacados pelas Forças Armadas do país.
O anúncio está sendo visto como um marco nas negociações de paz.
"Esse cessar-fogo unilateral só chegará ao fim se constatarmos que nossas estruturas guerrilheiras tenham sido atacadas por parte das forças públicas", disse o negociador-chefe das Farc, Iván Márquez (codinome do guerrilheiro Luciano Marín Arango) ao ler um comunicado do grupo.
Segundo Márquez, a decisão já foi comunicada formalmente ao governo colombiano.
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, vinha até o momento se recusando a suspender ações militares, dizendo que os rebeldes usaram um cessar-fogo bilateral para se rearmar e se reagrupar.
As conversações de paz têm como objetivo colocar fim a cinco décadas de conflito, que já mataram mais de 220 mil pessoas.
Apoio Em cinco décadas de conflito, mais de 220 mil pessoas já foram mortas
Em um comunicado, líderes das Farc disseram ainda que, para que o cessa-fogo seja bem sucedido, eles esperam a supervisão de vários órgãos internacionais da região, como a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) e a Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), além do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que já atuou diversas vezes na mediação para a libertação de reféns.
Segundo Marquéz, a trégua entrará em vigor em 20 de dezembro "se houver disposição de ao menos um órgão internacional mencionado para verificar o processo".
Os rebeldes também indicaram que estão dispostos a convidar organizações colombianas interessadas no processo de paz para respaldarem a iniciativa.
A decisão foi anunciada durante uma coletiva de imprensa em Havana, na qual estavam presentes representantes do governo colombiano, além de vítimas do conflito.
Em novembro, todo o processo de paz ficou na berlinda após o sequestro pelas Farc do general colombiano Rubén Darío Alzate, o militar de mais alta patente já capturado pela guerrilha em 50 anos de conflito, e de dois acompanhantes.
A captura levou Juan Manuel Santos a anunciar a suspensão das negociações "até que os motivos por trás do incidente fossem esclarecidos e que os três prisioneiros fossem liberados".
Fonte: BBC Brasil
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