Jô Soares, que já havia despertado a fúria dos defensores do impeachment de Dilma por não compactuar com a medida, está agora sendo chamado de "bolivariano" por ter sido recebido pela presidente. O apresentador contou como lida com as teses de que seria comunista ou petista
A presidente Dilma Rousseff recebeu a visita de Jô Soares esta semana, no Palácio da Alvorada, para um bate-papo informal sobre temas diversos, entre os quais o atual cenário político e econômico do Brasil.
De acordo com a assessoria da Presidência da República, a conversa não foi gravada.
Assessores da presidente informaram que ela quer repetir o formato de conversas “off the records” com outras personalidades da mídia. O encontro representou uma tentativa de Dilma reaproximar-se da imprensa. A presidente garantiu que concederá, em breve, uma entrevista oficial a Jô Soares.
Nos últimos meses, o apresentador da Rede Globo remou contra a maré e criticou algumas vezes, em seu programa, a onda de ódio que se instaurou no país e que é apadrinhada por setores e figuras fundamentalistas. Além de repudiar os defensores do impeachment de Dilma Rousseff, Jô chamou de absurda a paranoia que vê “bolivarianismo até debaixo da cama” e chegou até a elogiar o presidente boliviano, Evo Morales.
O ex-presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) também foi alvo das críticas do apresentador. “Aécio não aprendeu nada com o avô. O que é que ele pensa? Que tiram a Dilma e vão botar ele?”, disparou Jô, referindo-se à insistência do senador tucano pelo impeachment de Dilma.
Petista e comunista?
Após o encontro com Dilma na noite de segunda-feira, 18, internautas sugeriram que Jô Soares era “comunista”. O apresentador também foi criticado por figuras como Rodrigo Constantino (revista Veja), Danilo Gentili (SBT) e Jair Bolsonaro.
Em recente entrevista ao jornalista Marcelo Bonfá, Jô Soares foi questionado sobre o fato de as pessoas acharem que ele é petista ou “comunista” por não defender o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“Eu tenho uma posição correta para todo jornalista ou quem trata o assunto, que é, exatamente, ser considerado petista pelos não petistas e não petista por alguns petistas.
Não tem o menor problema em ser considerado petista, inclusive porque o presidente Lula foi 13 vezes ao meu programa. Não tenho o menor problema com partidos políticos. Tenho amigos que são do PT, e outros que não são”, afirmou.
“A posição correta é ter opiniões que são coerentes com você. É um absurdo falar em impeachment da presidente Dilma. Não tem o menor motivo. E também acho muito cedo em cobrar certas mudanças no segundo mandato. Eu acho que foi até uma atitude corajosa ela se candidatar pela segunda vez”, finalizou.
Fonte: Pragmatismo Politico
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