Estamos ficando sem internet. Essa previsão vem sendo feita há muito tempo, mas estamos finalmente nos aproximando de ficar sem internet. Em 2011, alertamos que o limite da internet estava próximo, e agora temos um prazo mais substancial. De acordo com o Wall Street Journal, ficaremos sem novos endereços de IP nos próximos meses.
Em 1980, os engenheiros que criaram a internet e a especificação IPv4 fizeram 4,3 bilhões de endereços de IP. Um número bem grandão, não é mesmo?
Errado.
Considerando o dilúvio de laptops, smartphones, dispositivos de Internet das Coisas e os milhões de endereço de IPs que corporações gigantescas precisam para que suas plataformas na nuvem funcionem (entre outras coisas), e estes 4,3 bilhões de endereços acabaram minguando para apenas 3,4 milhões na América do Norte. É esperado que todos estejam em uso até o meio deste ano.
Então seria essa uma crise de internet de proporções bíblicas, na qual fogo e enxofre são substituídos pro gifs de gatinhos e vídeos virais? Nem tanto. Alguns países estão sem endereços de IPv4 há anos, e ainda temos a especificação IPv6 na nossa manga. Com o IPv6, nós nunca, nunquinha, ficaremos sem endereços de IP, como descreve o Wall Street Journal:
Mas o IPv6, aprovado em 1998 — IPv5 nunca foi muito longe — nos dá um aumento gigantesco de 240 undecilhões, ou o número 340 seguido de 36 zeros, endereços de IP o suficiente para cada átomo na Terra.
Pois é. Undecilhão é uma palavra.
No entanto, grandes corporações talvez ainda fiquem com o IPv4 por quanto tempo puderem, já que mudar para o IPv6 significaria comprar novos roteadores e hardwares. Mas é questão de tempo antes que todos sejam forçados a embarcar no futuro do IPv6.
Bom, no fim das contas a internet continua.
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