quarta-feira, 6 de novembro de 2013

MÉDICOS ESTÃO ENVOLVIDOS EM TORTURAS NAS PRISÕES AMERICANAS


Médicos americanos inventaram novas torturas para presos em penitenciárias especiais nos EUA, e também tomaram parte em violências e zombarias contra supostos terroristas. Isto veio a público através do relatório da Comissão independente para questões do profissionalismo médico.

Há dez anos apareceram na Internet vídeos que chocaram a comunidade mundial. Nas cenas soldados americanos torturavam cruelmente prisioneiros. As autoridades dos EUA então empregaram muitos esforços para abafar o escândalo. Agora surgiram novas denúncias. Descobriu-se que nos cruéis métodos de interrogatório, empregados contra supostos terroristas nas prisões americanas da CIA e do Pentágono, fizeram parte médicos militares dos EUA. Eles foram responsáveis pela invenção de novos tipos de torturas.

19 especialistas de diferentes departamentos dos EUA, médicos, militares, juristas e especialistas em questões de ética estudaram durante 2 anos anotações e protocolos acessíveis, que indicam a forma de tratamento de prisioneiros em prisões nas bases militares americanas no Afeganistão, Iraque e em Guantanamo. O documento, constituído de 156 páginas recebeu o título de “Renúncia à ética: profissionalismo de médicos e violência contra prisioneiros no decurso da 'Guerra ao terror'." Os membros da comissão por questões de profissionalismo médico exortam a privar da licença médica dos médicos envolvidos em violações da lei.

Como considera o colaborador científico sênior do Instituto Russo de pesquisas estratégicas, Serguei Mikhailov, “os americanos decidiram usar todas as últimas realizações da medicina, psiquiatria na atividade de torturas. Ou seja, isto é medieval mas em nível tecnológico contemporâneo”.

O que os médicos militares americanos fizeram nas prisões especiais viola todos os princípios morais e éticos possíveis dos trabalhadores de medicina - supõe o diretor do Instituto Internacional de Estados contemporâneos, Alexei Martinov:

“Mesmo condenando o terrorismo, não o aceitando, nós não podemos justificar a participação de médicos nas torturas e execuções de pessoas. Isto lembra o doutor Mengele da época da Segunda Guerra Mundial. Seja quem for a pessoa que está sendo torturada isto é inaceitável. Isto é crime, inclusive crime de guerra. Em qualquer caso é um crime contra a humanidade. É crise da própria moral médica, isto é, do princípio indiscutível de Hipócrates “Não prejudique”. Seja quem for a pessoa, salve-a, cure-a”.

Se durante os escândalos anteriores as autoridades dos EUA explicaram a violação da Constituição e torturas de prisioneiros com a “defesa da vida de americanos”, agora o governo dos Estados Unidos prefere negar tudo. No encontro com jornalistas americanos o representante do Pentágono o tenente-coronel Todd Breasseale qualificou de absurdas e não objetivas as acusações feitas. Segundo ele os participantes da comissão não tiveram acesso aos presos e seus prontuários médicos e receberam todos os dados apenas dos advogados dos acusados. E em geral - como declarou o representante do Pentágono - em liberdade eles podiam apenas sonhar com a assistência médica prestada aos presos em prisões especiais.

Entretanto, através do relatório da comissão independente para questões do profissionalismo médico, sabe-se que com muita frequência os presos morriam, não resistindo à violência, sem que sua culpa fosse provada.

Fonte: Voz da Rússia

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