quarta-feira, 22 de julho de 2015

BRASIL: CASAL TRANSEXUAL BRASILEIRO DÁ À LUZ UM MENINO EM PORTO ALEGRE


Pela primeira vez, a sociedade brasileira está se abrindo para novos tipos de amor, sexualidade e gênero. Longe do binarismo, sabemos que há mulheres e homens transexuaisou cisgêneros, que se relacionam com homens, mulheres ou com ambos. Essa liberdade, que é conquistada a cada dia, é algo a ser celebrado, assim como o nascimento de Gregório, um lindo garotinho que nasceu com 3,6 kg e 50 cm e que veio para transformar a vida de seus pais,Helena Freitas, 26, e Anderson Cunha, 21, ambos transexuais.

O casal, que está junto há mais de dois anos, já pensava em casamento e em ter filhos, mas Gregório veio de surpresa. Isso não impediu, entretanto, que eles comemorassem e curtissem a gravidez, tomando todos os cuidados para a chegada do garoto. Anderson, que é gari em Porto Alegre (RS), conseguiu obter a licença maternidade para cuidar do bebê. Helena, que trabalha como atendente de telemarketing, teve direito a uma semana de licença paternidade. “Com a notícia da gravidez, recebi o apoio dos meus colegas, das minhas supervisoras, da minha chefe. Todas deram presente, deixaram fazer o chá de fraldas no salão do trabalho. Até queriam me dar uma licença maternidade, mas não foi possível“, afirmou Helena em entrevista ao Extra.


Nem Anderson ou Helena passaram pela cirurgia de redesignação sexual, portanto, foi o pai quem gerou o bebê. Se você acha que isso vai dar um nó na cabeça da criança, é melhor repensar: explicar isso é muito simples. “Eu gerei o Gregório, mas sou o pai. A mãe é a Helena. Vamos explicar isso para ele quando crescer“, disse Anderson ao Yahoo!.

Segundo o casal, todo o atendimento recebido durante a gestação foi tranquilo e respeitoso, mas a gestação foi marcada por muito preconceito e curiosidade. “Vi vários comentários falando que é só um homem e uma mulher que fizeram um filho. Não, é bem diferente. Meu objetivo é outro. Meu objetivo foi virar mulher, me tornar mulher e ser tratada como mulher. Sou mulher a todo momento, no trabalho, no ônibus, no mercado. É bem diferente dizer que eu sou um homem que teve um filho“, diz Helena. Agora a luta do casal será na justiça para registrar Gregório com o nome social de ambos. No cartório, os documentos atualizados não foram aceitos.








Fotos © Arquivo Pessoal/Facebook


Foto © Zero Hora


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