Atingidos organizados no movimento protestaram contra baixo valor de árvore frutíferas em caderno utilizado para futuras indenizações.
No último sábado (25), moradores do Projeto de Assentamento Wesley Manuel dos Santos, atingidos pela UHE Sinop realizaram um protesto nas estradas do assentamento. Armando indignado com os preços de arvores frutíferas apesentado no caderno de preços da usina, arrancou todas as suas arvores do pomar e as colocou em estradas do assentamento.
Juntamente com outros moradores atingidos confeccionaram ainda um boneco de pano, que representou os atingidos do assentamento sendo enforcados pela barragem.
“Seguimos um histórico de abandono por parte das políticas sociais, primeiro foi o Incra, fomos jogados nesta terra a quase vinte anos e esquecidos. Agora vem a usina e parece que não esta nem ai para nós. Daqui a pouco a obra fica pronta e vamos continuar sem receber nenhum direito”, reclamou Armando.
“O caderno de preço tem um valor insignificante e está tudo incerto, a empresa ainda não deu uma garantia de quando deve começar a pagar, a única coisa que fizeram no assentamento foi levantar dados, mas nada de concreto. A insegurança e o medo foi que levou as famílias a revolta”, afirmou Jefferson militante do MAB.
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