sexta-feira, 23 de agosto de 2013

VEREADORES VIAJAM 1.638 KM PARA DENUNCIAR CONTRATO DO LIXO FIRMADO SEM LICITAÇÃO PÚBLICA

A Transamazônica foi projetada durante o governo do então presidente Emílio Garrastazu Médici, sendo popularmente conhecida como uma das “obras faraônicas” do regime militar no Brasil.
É a terceira maior rodovia do Brasil, com 4.223 km de comprimento, cortando sete estados: Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas. Em grande parte, principalmente no Pará e no Amazonas, a Transamazônica não é pavimentada.
Essa obra teria o seu ponto final na cidade de Benjamin Constant, que vem a ser um município brasileiro no interior do estado do Amazonas. O último trecho da rodovia Transamazônica não foi aberto.
Benjamin Constant tem a sua população estimada em 34.950 habitantes, de acordo com a Estimativa do IBGE de julho de 2012.
A cidade amazonense de Benjamin Constante fica distante 1.118 km de Manaus (em linha reta), sendo que via o transporte fluvial essa distância aumenta para 1.638 km.
Os moradores de Benjamin Constante somente se utilizam de transporte aéreo e fluvial para seus deslocamentos no Brasil, já que trecho da Transamazônica não teve a sua conclusão até o seu ponto final.
Pois acreditem leitores, lá em Benjamin Constant também tem lixo.

Vereadores viajam 1.638 km para denunciar contrato do lixo firmado sem licitação pública

A vereadora Maria da Conceição Nogueira (PV) e os vereadores Kelly Eduardo Souza (PSB), Erasmo Carlos Bindá (PR) e Lucas da Silva Felix (PCdoB), do município de Benjamin Constant, viajaram 1.638 km para chegar a Manaus, onde foram protocolar representações contra a prefeita Iracema Maia da Silva (PSD) no Tribunal de Contas do Amazonas e na Controladoria-Geral da União (CGU).
Esses parlamentares suspeitam de irregularidades no contrato do lixo da Prefeitura de Benjamin Constant.
Os quatro vereadores de oposição a prefeita Iracema Maia querem que os dois órgãos, TCE e CGU, apurem a legalidade do contrato do lixo firmado, sem licitação pública, entre a Prefeitura de Benjamin Constant e a empresa privada Hadassa Locação de Equipamentos e Coleta de Resíduos Ltda no valor de R$ 876.300,00 (oitocentos e setenta e seis mil e trezentos reais).
Segundo o extrato do contrato publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado do Amazonas, em 9 de julho de 2013, a empresa Hadassa Locação de Equipamentos e Coleta de Resíduos Ltda foi contratada para prestar serviço de limpeza pública em Benjamin Constant.
Mas, segundo os parlamentares, inacreditavelmente, até hoje, a limpeza pública na cidade continua sendo feita com veículos e servidores da prefeitura.
O contrato firmado entre a prefeitura e a empresa de lixo foi assinado em 18 de janeiro de 2013, e a publicação em veículo oficial ocorreu em 9 de julho desse ano.
Para piorar, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Benjamin Constant informou que o contrato emergencial da Hadassa Locação de Equipamentos e Coleta de Resíduos Ltda findou em abril de 2013.
Certamente o TCE e CGU vão promover uma inspeção extraordinária na Prefeitura de Benjamin Constant.

Fonte: Anonymous

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