sexta-feira, 11 de novembro de 2016

FANTASTICAS CENAS CRIADAS NO PHOTOSHOP



Com a ajuda do Photoshop, tudo é possível. Graças a liberdades criativas e as suas poderosas ferramentas, qualquer um pode voar, vagar a terra como um gigante, e navegar no topo de um arranha-céu.Fazendo essas possibilidades lúdicas uma "realidade" é um fotógrafo e artista digital Adrian Sommeling. Através de seus especialistas habilidades de manipulação de imagens, ele celebra os limites intermináveis da imaginação que são tão bem trabalhada é como se eles realmente aconteceu.

Sommeling foi treinado como um artista bem, mas, desde então, negociado em escovas analógicos e telas para telas de computador e ferramentas de desenho digital. Por quase 20 anos, ele aperfeiçoou sua arte e compartilha a alegria da criação com seu filho, que frequentemente faz uma aparição em obras divertidos do Sommeling. O menino começa a viver selvagens fantasias-os de corrupção, aventura, eo melhor de tudo, um tempo de qualidade com o pai.

Se você gosta destas palhaçadas pai e filho, John Wilhelm tem diversão semelhante Photoshopping suas três filhas em cenas fantásticas.
















MARINHA CAPTA IMAGEM DE RECÉM-NASCIDO


Fotógrafa freelance Rita Kluge trata o mundo como sua ostra. Com base nas belas praias de Sydney, na Austrália, o transplante alemão viaja o planeta, o compromisso de "capturar o mar e tudo o que tem para oferecer; seja ele surfistas, ondas ou fauna marinha. "Cada um, fotografia fascinante banhado-in-blue oferece uma visão maravilhosa para a vida abaixo da superfície. Em uma série recente, Kluge levanta-se perto e pessoal com bezerros, documentar suas personalidades brincalhão e explorar os laços inquebráveis que eles compartilham com suas mães.

Kluge tem dedicado grande parte de sua vida, literalmente, mergulhar em seu assunto, com ousadia entrar no desconhecido e ficar cara-a-cara com as baleias, golfinhos, tubarões, focas, leões-marinhos e outras espécies marinhas. Suas inspirações subaquáticas compreendem uma bela carteira, que. Apesar de seu estilo de vida multifacetada e fundo eclético, no qual ela funciona como um fisioterapeuta e tem experiência como instrutor de Wing Chun Rei Fu, snowboard, surfe e esqui aquático, ela chama a fotografia sua "grande paixão." Ultimamente, o fotógrafo zeloso exibiu um foco em jovens baleias

Em 2015, Kluge viajou para Tonga. Tendo chegado no jubarte temporada, ela parto foi tratado interações com imagem perfeita do Pacífico Sul, com recém-nascidos e bebés baleias no inverno,. Ansioso para capturar suas personalidades únicas, ela disparou uma variedade de fotografias, de close-up, retratos expressivos para cenas mãe-bebê de um ângulo mais amplo. Embora os bezerros que as fotografias são inegavelmente majestosa, eles também são muito simplesmente adorável. "Eu tive um momento totalmente irreal, quando um bezerro jubarte 4 metros, cerca de 2-3 meses de idade, estava indo direto para mim", ela compartilhou com o The Guardian. "Eu pensei, uau, isso é legal! Então ele parou bem na minha frente e eu comecei a rir. Ele estava em pé. Parecia que ele estava perguntando: 'Ei, você vai jogar comigo' "

Enquanto sua viagem resultou em impressionantes, premiados tiros, ela recebeu vários elogios da National Geographic e no fim de semana australianos interações -Seu com os gigantes gentis valiam muito mais. "Para olhar no olho de uma baleia é uma mudança de vida e humilhante", diz ela. "Você pára de fotografar e acenar para eles só para dizer obrigado. É emocional, talvez como uma bênção. Você apenas tem que ir e ver a si mesmo. "

E, por meio de baleias sob a água empresa -a que oferece tours-lo natação da baleia pode! (Kluge ainda colabora como um anfitrião convidado especial.) Até então, você pode verificar o seu under-the-sea Instagram.














SERÁ QUE É EVOLUÇÃO? SALMÃO ATRAVESSA ESTRADA PERIGOSA - COM VÍDEO



Quase todo o mundo sabe que existe peixe que pode voar. Mas e o que atravessa rua?
                                  

Cuidado com o carro, salmão!

Vídeo incrível mostra vida rotineira dos peixes norte-americanos que moram perto do rio Skokomish, após ter transbordado.

Fonte: Voz da Rússia



BRASIL: MOVIMENTO DEFENDE PRÉVIAS PARA AS ELEIÇÕES EM 2018 - COM VÍDEO



O grupo afirma estar comprometido com a democracia, para garantir os direitos sociais inscritos na Constituição de 88 e a combater todas as desigualdades. Eles defendem abertura política e pluralidade para que os eleitores sejam ouvidos e se assegure “a construção de um programa de governo que dispute as eleições presidenciais de 2018 e apoie o surgimento de novas lideranças nos processos eleitorais estaduais e municipais”.

O empresário Rogério Silva, um dos cinco porta-vozes do grupo, publicou nas redes sociais – para sanar possíveis questionamentos – que o grupo não tem dinheiro algum empregado no processo. “Não nos apoia um ricaço, nem os partidos, nem qualquer governo. Não estamos dirigidos por parlamentares, nem submetidos a agendas de intelectuais ou empresários. Mas estamos conversando muito, trabalhando muito, investindo muitas horas voluntárias e buscando uma maneira de ajudar a sociedade brasileira a atravessar este momento tão difícil, com abertura e dignidade”, afirmou.

O grupo se diz “aberto à participação de todos os brasileiros”, no entanto, ainda não está claro quem pode votar nas prévias.

Dentre as pessoas que já demonstraram apoiar o movimento estão o filósofo e cientista político Marcos Nobre, a socióloga Julita Lemgruber, o ativista Todd Tomorrow, a atriz Maria Casadevall, o humorista Gregorio Duvivier, o jornalista Bruno Torturra, entre outros.


Intelectuais já aderiram o movimento. Foto: Reprodução

Próximos passos

De acordo com o site do movimento, até o dia 5 de dezembro deste ano, a proposta é divulgar a iniciativa, promover encontros, explicar a ideia, desarmar resistências, angariar apoios e coletar assinaturas.
A partir disso, pretende-se que até março de 2017 haja conversas com partidos, movimentos e coletivos para negociar suas participações no processo e definir regras para a realização das prévias.
De abril a setembro de 2017, a ideia é realizar a inédita experiência de submeter a ampla gama de lideranças de dentro e de fora dos partidos a um processo aberto e plural de discussão sobre programas e nomes que poderão disputar as eleições de 2018.

Veja abaixo o vídeo da campanha.


 

BRASIL: POLÍCIA PRENDE GUARDA CIVIL SUSPEITO DE CHACINA NA GRANDE SP



A polícia prendeu um guarda civil metropolitano de Santo André, na Grande São Paulo, suspeito de envolvimento na chacina de cinco jovens no último dia 21 de outubro. O guarda confessou que ter criado perfis falsos, fingindo ser garotas nas redes sociais, para atrair os jovens para uma festa. Ele negou, porém, ter matado o grupo. A justiça decretou a prisão temporária do suspeito. As informações são do G1 e de O Globo

"A polícia tenta agora identificar outros dois guardas municipais que estariam envolvido na chacina.

A informação da prisão do guarda municipal também foi confirmada pelo advogado Ariel de Castro Alves, do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe).

"O importante é que as investigações estão avançando e já temos uma primeira resposta à sociedade e às famílias", disse Alves.

O Instituto Médico Médico Legal (IML) identificou o corpo de mais um jovem que foi encontrado morto com outros quatro rapazes em Mogi das Cruzes. Jonatan Moreira foi identificado pela arcada dentária. Ele tinha ficha no setor de odontologia da Fundação Casa.

Jonatan estava com outros 4 jovens a caminho de uma festa quando desapareceu no dia 21 de outubro, no Jardim Rodolfo Pirani, Zona Leste. Ele enviou uma mensagem para uma amiga dizendo que estavam sendo abordados. Os corpos foram encontrados, enterrados, na área rural de Mogi, no último domingo (6).

Agora só falta confirmar se o quinto corpo é de Jones Ferreira Januário, que dirigia o carro onde eles estavam quando desapareceram.

Os laudos da necropsia dos corpos já reconhecidos e liberados devem ser encaminhados para polícia civil dentro de no máximo 30 dias, com informações sobre as causas das mortes, dia e horários aproximados."




BRASIL: DORIA VAI MUDAR PLANO DIRETOR E REABRIR FARRA IMOBILIÁRIA



A futura secretária municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Heloísa Proença, indicada para a Pasta por entidades de classe ligados ao setor imobiliário, como o Secovi, afirmou que poderá promover mudanças nas regras urbanísticas da cidade. Os ajustes, segundo ela, teriam o objetivo de tornar a legislação mais atraente para o setor imobiliário. Na prática, medida pode reabrir a "farra" imobiliária na capital paulista. Informações são de reportagem do Valor. 

"As demandas vêm do mercado. Eles entendem que essa legislação exige muitas contrapartidas do setor privado, tanto urbanísticas quanto financeiras. Então, essa é outra questão que temos que ver se é viável", afirmou Heloísa, depois de ser anunciada ontem como titular da Pasta pelo prefeito eleito da capital, João Doria (PSDB).

A arquiteta acrescentou que assume o posto com a missão de tornar a cidade mais atraente para atividade econômica, como orientou Doria. As mudanças podem afetar o novo Plano Diretor do município, aprovado em junho de 2014, e considerado como uma das principais vitrines do atual prefeito Fernando Haddad (PT).

Também foram apresentados por Doria os secretários Daniel Annenberg (Tecnologia e Inovação), Júlio Serson (Relações Internacionais), Wilson Poit (Desestatização e Parcerias), Fábio Santos (Comunicação), Sérgio Avelleda (Transportes e Mobilidade) e Soninha Francine (Desenvolvimento Social)."

 


BRASIL: POR QUE A IMPRENSA SE OMITIU NO CASO DE CENSURA DO TEATRO EM SANTOS? - COM VÍDEO



A mídia posiciona-se contra a regulamentação, sob o pretexto de cerceamento da liberdade de expressão. 
Por que silencia sobre o episódio?


Na semana passada, pela mídia alternativa, tomei conhecimento de uma notícia muito grave que consistia no fato de uma guarnição da polícia militar de São Paulo ter interrompido uma peça de teatro popular em Santos, crítica à instituição.

Os policiais apreenderam o material do cenário e os celulares dos integrantes da plateia que, indignados, filmavam aquela “ação policial”. Alguns atores da Trupe Olho da Rua foram, ainda, conduzidos à delegacia. 

Em cena, o elenco trajava roupas similares ao fardamento oficial da PM, mas no lugar de calças, saias. Além disso, a bandeira nacional que integrava o cenário estava de ponta cabeça. Com isso, os artistas pediam atenção para a truculência e o machismo que transparecem nas atuações policiais, além de, com a bandeira invertida, simbolizar que o País estava de pernas para o ar, em referência à crise atual e geral.

Independentemente da discussão envolvendo a possibilidade ou não de utilizar a bandeira para protestar, questão que envolveria um maior espaço para os limites da liberdade de expressão, fato é que o episódio do dia 30 de outubro foi lamentável.

Não só pelo evidente abuso de autoridade dos policiais que afrontaram os exercícios da liberdade de expressão e de manifestação, já que a peça fazia carga contra uma instituição do Estado, mas, também e principalmente, porque esse episódio flagrantemente inconstitucional não recebeu espaço razoável nas agendas temáticas dos grandes veículos de comunicação, concessionários do direito de exploração comunicativa.


Afinal, a conduta da PM foi uma evidente censura, aliás, uma censura à moda clássica, inclusive com a apreensão de itens do cenário e o uso de algemas. Nada a diferenciar dos abusos cometidos na vigência da Ditadura Militar que tanto revoltavam a imprensa e os artistas da época e que impulsionaram manifestações de resistência, algumas até cruentas, tudo com o objetivo de que a Constituição de 88 contemplasse a proibição da censura.

Vale lembrar que a criticada Lei de Imprensa vigeu até há poucos anos, quando o Supremo Tribunal Federal (STF), por ocasião do julgamento da ADPF 130, declarou sua não recepção pela atual Constituição.

Na ocasião, por maioria (é bom registrar), o STF definiu que o conflito entre a liberdade de expressão e os direitos individuais seria resolvido a partir da fórmula modulada que, num primeiro momento, daria total liberdade ao exercício de se expressar e, num segundo momento, se o caso, o ofendido poderia socorrer-se ao Poder Judiciário.

Sem prejuízo das críticas que eu tenho em relação à parte técnica e à efetividade dessa forma de proteção definida pela maioria do Supremo, fato é que, desde aquele julgamento, os grandes veículos da mídia têm se posicionado contra qualquer tipo de tentativa de regulamentação do exercício da liberdade de imprensa, sob o pretexto de que isso seria sinônimo de censura.

Inúmeros são os artigos escritos, as palestras proferidas, as notas públicas assinadas por associações de jornalismo etc, no sentido de que regulamentação é sinônimo de censura, argumento que, por certo, não merece guarida, a exemplo do modelo português, alemão e tantos outros países democráticos.

E aqui uma pergunta importante, parafraseando o professor Aury Lopes Jr: censura para quem?

Afinal, quando acontece um evidente ato de censura, como aquele sofrido pelo elenco teatral da cidade de Santos, a imprensa profissional não se presta a dar espaço razoável para o assunto?

Isso é, no mínimo, triste.

Afinal, a notícia só ganhou certo espaço na mídia amadora das redes sociais, além de tímidos espaços em jornais de grande circulação. Não se viu nenhuma capa de jornal impresso ou espaço em jornal televisivo de horário nobre. Não se viu sequer uma campanha encampada por artistas exilados no governo ditatorial e que, portanto, sentiram na pele o arrepio da censura.

Não seria esse episódio um exemplo de censura?

Vale a pena refletir o motivo da postura da grande mídia ter preferido superar a questão em um quase silêncio, como se estimulasse a paz.

Paz ou omissão?

Eis o questionamento que constou em um dos pouquíssimos artigos publicados sobre o tema, assinado pelo dramaturgo Lauro César Muniz e publicado no caderno “Aliás”, do Estadão, no domingo 6.

A conclusão a que se chega é lamentável, na medida exata em que a percepção que fica é de que o argumento da censura só é invocado quando as poucas e grandes empresas da mídia entendem que poderão sofrer qualquer tipo de prejuízo financeiro, não necessariamente quando o risco permeia o exercício da liberdade de imprensa propriamente dito.

Uma pena o episódio envolvendo os artistas da cidade de Santos – peça que inclusive tinha apoio cultural e financeiro do Governo do Estado de São Paulo – não ter significado nenhum risco ao faturamento do oligopólio empresarial-midiático. Não fosse isso, talvez o fato tivesse dividido espaço de alguma grande operação policial nas tão concorridas agendas temáticas jornalísticas.

Como não foi o caso, o episódio será esquecido e a liberdade de expressão continuará inviolável - desde que a expressão seja de algum dos integrantes da mídia de grife.

* Rafael de Souza Lira é Mestre e Doutorando em Ciências Jurídico-Criminais pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Secretário-Geral da Comissão Especial IBCCRIM-Coimbra. Sócio do Silva Franco, Feltrin e Souza Lira – Advogados Associados. Autor da obra “Mídia Sensacionalista. O segredo de justiça como regra”


Fonte: Carta Capital



BRASIL: DEZ ARBITRARIEDADES QUE MOSTRAM A ESCALADA AUTORITÁRIA NO BRASIL

     Protesto pacífico contra Temer terminou com violência da PM no dia 5 de setembro - SP


Os abusos cometidos por governos, polícias e Judiciário


A invasão da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) pela Polícia Civil de São Paulo foi apenas mais um episódio da escalada antidemocrática por que passa o Brasil. Agentes do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) pularam uma janela e invadiram a escola de formação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), onde efetuaram disparos de armas de fogo.

"As agressões à nossa democracia se banalizam sem causar alarido e, de forma acelerada, retiram direitos e afrontam o Estado democrático de Direito", afirma o advogado e professor Pedro Estevam Serrano, colunista de CartaCapital. Confira, abaixo, dez exemplos recentes de autoritarismo à brasileira.


Polícia invade escola do MST

Agentes da Polícia Civil de São Paulo invadiram a escola Florestan Fernandes, em Guararema, na sexta-feira 4. A ação foi parte da Operação Castra, deflagrada no Paraná com o apoio de São Paulo e Mato Grosso do Sul para prender integrantes do MST acusados de crimes. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo tentou justificar a ação dizendo que os presentes "tentaram desarmar os agentes". Gilmar Mauro, liderança do MST que estava na escola do momento da invasão, disse que a versão da SSP é "fantasiosa".

Policiais usaram de arma de fogo durante invasão de escola do MST (Foto: MST)


Juiz autoriza técnicas de tortura contra estudantes

Em decisão do dia 30 de outubro, o juiz Alex Costa de Oliveira, da Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal, autorizou que a Polícia Militar utilizasse técnicas de tortura para forçar a desocupação do Centro de Ensino Médio Asa Branca (Cemab), em Taguatinga. O juiz autorizou, por exemplo, o corte do fornecimento de água, energia elétrica e gás de cozinha e permitiu o uso de "instrumentos sonoros contínuos" a fim de impedir o sono dos estudantes. Os alunos deixaram a escola no dia 1º de novembro, após cinco dias de ocupação.

Polícia foi autorizada a cortar água e energia elétrica de escola no DF (Foto:Agência Brasil)


Ator é preso por criticar a PM em peça

A apresentação do espetáculo Blitz – O Império que Nunca Dorme, da Trupe Olho da Rua, foi interrompida pela Polícia Militar na tarde do dia 30 de outubro, em uma praça de Santos, no litoral de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, a PM se sentiu ofendida pela peça, que faz críticas ao Estado, e prendeu o ator Caio Martinez Pacheco por desrespeito aos símbolos nacionais, além de desobediência e resistência. Os policiais também intimidaram parte do público que filmava a ação. A Trupe Olho da Rua afirmou que vai questionar a arbitrariedade no Ministério Público.

Cena da peça Blitz – O Império que Nunca Dorme (Foto: Divulgação)


STF reduz direito de greve de servidores

Por seis votos a quatro, o Supremo Tribunal Federal validou o corte salarial automático de servidores públicos que decidirem entrar em greve. O ministro Marco Aurélio Mello, que votou contra o corte salarial, afirmou que a decisão “fulmina” o direito à greve. "Não concebo que o exercício de início de um direito constitucional possa de imediato implicar esse prejuízo de gradação maior, que é corte da subsistência do trabalhador e da respectiva família”, disse no julgamento, em 27 de outubro.

Salários de servidores grevistas devem ser cortados, decide o STF (Foto: Agência Brasil)


Promotor manda algemar estudantes

Em Miracema do Tocantins (TO), dois estudantes foram algemados durante a desocupação de uma escola pela Polícia Militar. O promotor Vilmar Ferreira de Oliveira foi procurado pela direção da escola, que alegou que entre os estudantes havia militantes do MST, da CUT e do PT. À Folha de S.Paulo, o promotor disse que foi até a escola, mas que não houve acordo. "Determinei que fossem algemados, para segurança deles e para impedir que agredissem os militares (...) Dentro de escola não é lugar para fazer manifestação, cultuar partido político", disse Oliveira ao jornal.

Estudantes são algemados e levados para a delegacia, no Tocantins (Foto: Divulgação)


Ipea intimida pesquisadores

Nota técnica divulgada em setembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) provocou uma caça às bruxas no órgão. O documento concluiu, entre outras coisas, que a aprovação da PEC 241 (PEC 55 no Senado) poderá gerar uma perda de 743 bilhões de reais para saúde em 20 anos. O conteúdo do documento irritou o presidente do Ipea, Ernesto Lozardo, que usou o site e os canais de comunicação da instituição para questionar publicamente o estudo. A situação levou a pesquisadora Fabíola Sulpino Vieira, uma das autoras da nota, a pedir exoneração do cargo no início de outubro.

À frente do Ipea, Ernesto Lozardo (à direita) não contraria os interesses do padrinho Temer (Foto: Lula Marques)


Justiça anula júris do Carandiru

No dia 27 de setembro, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal do Júri do TJ-SP anulou os quatro julgamentos que condenaram 74 policiais militares pelo massacre do Carandiru, que terminou com a morte de 111 presos no dia 2 de outubro de 1992. Para os desembargadores, não há elementos que comprovem quais foram os crimes cometidos por cada um dos agentes, e novos julgamentos deverão ser realizados. O presidente da 4ª Câmara, Ivan Sartori, chegou a pedir a absolvição dos réus. “Não houve massacre, houve legítima defesa”, disse. A promotoria afirmou que entrará com recurso no Superior Tribunal de Justiça para manter as condenações.

Cena do filme 'Carandiru', dirigido por Hector Babenco em 2003 (Foto: Divulgação)


Lava Jato não precisa seguir regras

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu que a Operação Lava Jato tem caráter “excepcional” e não precisa seguir as regras dos processos comuns. Em julgamento realizado no dia 22 de setembro, a Corte entendeu, por 13 votos a 1, que as ações da Lava Jato “trazem problemas inéditos e exigem soluções inéditas”. Esse foi o argumento usado para arquivar pedido de abertura de processo disciplinar contra o juiz federal Sergio Moro. Assinado por 19 advogados, a representação contestava a captação, o uso e a divulgação ilegais de conversas telefônicas entre a então presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, em março.

TRF-4 decide arquivar representação contra o juiz Sergio Moro (Foto: Agência Brasil)


Capitão do Exército é infiltrado em grupo de manifestantes

O capitão do Exército Willian Pina Botelho usou um nome falso para se infiltrar em um grupo de manifestantes contrários a Michel Temer. A ação do capitão, que se apresentava nas redes sociais com o nome de Balta Nunes, resultou na prisão de 18 adultos e oito adolescentes no dia 5 de setembro, antes mesmo do início de um protesto contra Temer em São Paulo. O comandante-geral do Exército, general Eduardo da Costa Villas Bôas, afirmou ao El País que a operação contou com "absoluta interação" com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo. O governo Geraldo Alckmin (PSDB), por sua vez, nega envolvimento.

O capitão do Exército Willian Pina Botelho chegou a usar o aplicativo Tinder para se infiltrar (Foto: Reprodução)


Jovens criticam a PM nas redes sociais e acabam detidos

Postar críticas à Polícia Militar nas redes sociais também virou pretexto para prisão. Em junho foram registrados ao menos três casos de detenção por suposto desacato. De acordo com o Código Penal de 1940, o crime de desacato consiste em “desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela". No Ceará, um adolescente de 17 anos foi levado à delegacia para prestar em depoimento, sem a presença de um responsável. Em Rio Claro (SP), uma jovem foi detida enquanto trabalhava em um shopping. Em Pedregulho, também no interior de São Paulo, a PM algemou e prendeu um jogador de basquete de 19 anos.

Jovem criticou PM de Pedregulho (SP) nas redes sociais (Foto: Reprodução)


Fonte: Carta Capital