Atirar para o alto é uma forma muito comum de se celebrar algum evento especial ou mesmo fazer homenagens em muitos países pelo mundo.
Mas em algumas ocasiões, o que era para ser um festejo acaba em tragédia. Quando a bala atirada para o ar retorna para o solo ela pode atingir pessoas, e algumas mortes acidentais já foram registradas em situações como essa.
Na última segunda-feira, o primeiro-ministro do Iraque, Haider Al-Abadi, pediu que os cidadãos encontrassem outras formas de celebrar.
Estudos sugerem que, apesar de a velocidade de uma bala caindo ser bem menor do que a de uma que acabou de sair da arma, ela é, ainda assim, suficiente para matar.
Saiba mais sobre essa perigosa tradição:
Mortes acidentais fizeram com que a prática de atirar para o alto fosse proibida em alguns lugares
Se o cano está mais vertical, a bala vai voltar para o solo muito mais lentamente. Mas se estiver mais inclinado, a bala se comporta mais como um tiro normal, mantendo mais velocidade até cair.
Um relatório produzido nos Estados Unidos sugere que uma bala viajando a 61m/s (220 km/h) poderia penetrar um crânio humano e "causar uma lesão séria ou até a morte".
De acordo com um estudo de 1962, uma bala de calibre .30 pode atingir velocidades finais de 91 m/s (perto de 330 km/h) conforme vai caindo.
Entre 1985 e 1992, um hospital em Los Angeles tratou 118 pessoas atingidas por tiros acidentais, 38 delas morreram.
Relatórios de Porto Rico, onde celebrações com tiros para o alto são muito populares, indicam que, em média, duas pessoas morrem e 25 ficam feridas a cada noite de réveillon.
Comemorações com tiros no Kuwait depois do fim da Guerra do Golfo em 1991 causaram 20 mortes.
Acidentes como esses levaram à proibição ou à campanhas contra os tiros para o alto em países como Sérvia, Macedônia, Jordânia e em vários lugares nos Estados Unidos.
Fonte: BBC Brasil
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