Quem passa por um lixão dificilmente imagina o potencial de transformar lugares assim. A não ser que essa pessoa seja o músico Mauro Quintanilla, vizinho do lixão que, há 25 anos, ocupava o alto do Morro do Vidigal, no Rio de Janeiro. Ele acompanhava a rotina do local, em que grandes quantidades de lixo eram acumuladas todos os dias, com certa indignação, até que decidiu tomar uma atitude.
Com a ajuda de alguns poucos amigos, o músico formou um grupo para retirar o lixo do local. O trabalho durou cinco anos e retirou 16 toneladas de resíduos da área, que foi batizada de Parque Ecológico Sitiê. Foi a origem de um projeto comunitário que uniu reflorestamento, reciclagem e agricultura urbana.
Hoje são 8,5 mil metros quadrados de parque, com reaproveitamento de itens que estavam no lixão, como pneus velhos, que foram transformados em escadas ou sanitários, que viraram vasos para plantas. A horta localizada no local já ofereceu à comunidade 700 quilos de alimentos. A vista do parque ecológico é privilegiada e permite admirar de cima bairros como Ipanema e Copacabana em um mirante sempre pronto para receber os curiosos.
O projeto já foi até mesmo reconhecido com o prêmio de design sustentável internacional SEED, em Detroit, Estados Unidos, no início deste ano. Dá uma olhada no resultado:
Todas as fotos: Divulgação/Parque Ecológico Sitiê.
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