A Polícia Militar diz acreditar que o garoto de 13 anos, suspeito de matar os pais policiais, a avó e a tia, na Zona Norte de São Paulo, e se matar na segunda-feira (5), foi à escola pela manhã após já ter matado os pais. O coronel Benedito Roberto Meira afirmou que câmeras de segurança mostram uma pessoa, que seria o menino, estacionando o veículo da mãe por volta da 1h da madrugada de segunda. Ele sai após as 6h, com uma mochila, e entra na escola.
Segundo o coronel, o menino voltou da escola de carona e pediu para que a pessoa que o levou não buzinasse.
Um parente da família que é policial foi ao local e disse aos PMs que atenderam a ocorrência que o menino era dócil. "Tinha diabetes, doença no pulmão, mas nada que vislumbrasse comportamento diferente", afirmou Meira.
O delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse, em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (6), que um amigo de escola, cujo nome não foi revelado, contou em depoimento à polícia que o garoto Marcelo Pesseghini, de 13 anos, já tinha manifestado o desejo de matar os pais e que queria ser "matador de aluguel".
O coronel Benedito Meira afirmou que está descartada a possibilidade de vingança. “Nós descartamos possibilidade de retaliação por parte de facção. A casa não estava revirada, não há sinais de arrombamento", afirmou.
Menino canhoto
Segundo o coronel Benedito Meira, "o menino era canhoto, o disparo foi feito do lado esquerdo da cabeça dele e a arma estava debaixo do corpo do adolescente". No entanto, ele ressaltou que a polícia não descarta que outras linhas de investigação possam aparecer nos próximos dias. No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil consta que o adolescente encontrado morto "empunhava a arma na mão esquerda, debaixo do corpo".
Segundo o coronel Benedito Meira, "o menino era canhoto, o disparo foi feito do lado esquerdo da cabeça dele e a arma estava debaixo do corpo do adolescente". No entanto, ele ressaltou que a polícia não descarta que outras linhas de investigação possam aparecer nos próximos dias. No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil consta que o adolescente encontrado morto "empunhava a arma na mão esquerda, debaixo do corpo".
Nesta terça-feira, Fábio Luiz Pesheghini, irmão de Luís Marcelo, afirmou que o sobrinho não era canhoto. "Pelo que eu sei ele era destro. Eu tenho quase certeza que ele era destro”, disse. Segundo Fabio, o sobrinho era “tranquilo, uma criança normal, que não dava trabalho para os pais, mal saía de casa”. Ele disse desconhecer se o irmão e a cunhada recebiam ameaças.
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