quinta-feira, 15 de agosto de 2013

BRASIL: GRUPO QUE ACAMPA NA CÂMARA DO RIO USA MORDAÇAS DIANTE DOS VEREADORES


Durante a sessão da CPI dos Ônibus, os dez manifestantes acampados na Câmara usaram mordaças diante dos vereadores da comissão. Eles ainda ficaram de costas para a mesa ao longo da sessão. "A segurança da Casa nos informou desde o início que nós não poderíamos nos manifestar ou fazer perguntas na sessão de hoje da CPI. Cheguei a tentar mas o presidente Chiquinho Brazão sinalizou com as mãos que eu não poderia falar", disse um dos manifestantes à Folha.

O grupo permanece no plenário que tem sessão a partir das 14h. Ainda não se sabe no entanto se haverá quórum para a realização desta.

PELOS FUNDOS
Mesmo escoltados por seguranças e policiais militares, os vereadores Professor Uóston e Brazão, ambos do PMDB, foram hostilizados e agredidos com tapas e ovos arremessados por manifestantes ao deixarem pelos fundos a Câmara dos Vereadores, no final da manhã desta quinta-feira (15).
Os manifestantes gritavam palavras de ordem: "ladrões", "essa Casa é nossa". A PM tentou localizar os agressores, mas eles fugiram.

DESCONTENTAMENTO
Os manifestantes estão descontentes com a escolha dos dois peemedebistas --colegas de partido do prefeito do Rio, Eduardo Paes-- para comandar a CPI do Ônibus, que irá investigar a concessão das linhas de ônibus municipais do Rio. Brazão e Uóston foram escolhidos, respectivamente, como presidente e relator da CPI.
O Eliomar Coelho (PSOL), autor do requerimento para a criação da comissão, é o único membro da CPI que assinou o pedido. A expectativa de quem acompanhava a sessão era que ele, na condição de autor do relatório, fosse escolhido para conduzir os trabalhos de investigação.
A instalação da CPI era uma das reivindicações dos manifestantes que, desde junho, saem às ruas no Rio. Os vereadores que apoiam o prefeito Eduardo Paes (PMDB) --40 dos 51 que compõe a Casa-- resistiam a assinar o pedido, mas parte acabou cedendo devido à pressão popular.
Cerca de 80 policiais militares cercam a Câmara Municipal do Rio para evitar o acesso de ativistas. Até as 11h, ao menos duas pessoas que participaram dos protestos foram detidos depois de um tumulto na entrada da Casa.
Um grupo de 50 manifestantes ocupou o interior do prédio na sexta-feira (9) e ao menos nove pessoas permanecem acampadas no plenário da Casa na praça da Cinelândia, no centro do Rio. 

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