quinta-feira, 15 de agosto de 2013

SITE DO JORNAL "WASHINGTON POST" SOFRE ATAQUE DE HACKERS


O "Washington Post" disse nesta quinta-feira (15) que seu site sofreu um ataque de hackers. Um grupo que apoia o presidente sírio Bashar al-Assad disse ter sido o responsável.

O editor-executivo da publicação, Emilio Garcia-Ruiz, disse por meio de comunicado que, durante 30 minutos da manhã da quinta, leitores de algumas reportagens do "Washington Post" estavam sendo redirecionados para o site do Exército Eletrônico Sírio (SEA, na sigla em inglês).

O SEA reivindicou a responsabilidade de uma série de ataques a grupos de mídia que o grupo acredita que são simpáticos aos rebeldes da Síria. Entre os alvos que o grupo diz ter atacado são contas no Twitter da Associated Press, a rede Al-Jazeera em inglês e a BBC.

Garcia-Ruiz disse que o incidente vem alguns dias após um ataque do tipo "phishing" (que usa páginas maliciosas com aparência praticamente igual à que usa para tentar enganar um usuário) que tentava obter senhas.
Como resultado do ataque, que acredita-se ter sido orquestrado pelo SEA, uma conta de e-mail pessoal de um dos redatores do jornal foi usada para enviar uma mensagem do grupo, disse.

Garcia-Ruiz diz que o SEA reivindicou por meio de um tuíte que havia conseguido invadir o site invadindo uma das companhias que são parceiras do jornal, a Outbrain, companhia de internet que faz recomendações de artigos e de páginas a leitores conforme preferências pessoais.

A Outbrain tuitou na quinta que seu site estava fora do ar por conta de um ciberataque.
O "Washington Post" disse ter tomado "medidas defensivas", que incluiu a remoção do módulo afetado pelo ataque.
A companhia diz que não acredita que outros problemas possam estar afetando o site.

As ações do jornal caíram US$ 11,53, cerca de 2%, para US$ 572,20, no pregão da tarde.

Jeff Bezos, fundador da maior varejista do mundo, a Amazon, comprou o "Washington Post" no começo do mês por US$ 250 milhões.

Na quarta-feira (14), o site do "New York Times" também saiu do ar, e suspeitou-se também se tratar de um ataque de hackers. Uma porta-voz do jornal disse, contudo, que a falha ocorreu durante uma manutenção programada, o que torna "improvável" ter sido causada por um ataque. 

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