Hoje, a energia atômica atravessa um novo período alto: surgem novos modelos de reatores, as tecnologias de utilização segura dos resíduos nucleares renovam-se, são assinados contratos de construção de novas centrais nucleares elétricas. Qual será o destino do átomo pacífico?
As discussões sobre as perspetivas do emprego da energia atômica continuam a ser um dos principais temas nas discussões dos cientistas nucleares. E se, no tema da segurança da exploração das centrais elétricas nucleares, as tecnologias modernas ajudam-os a chegar a acordar, a questão da escolha do tipo de combustível para os reatores do futuro continua em aberto.
A indústria nuclear moderna baseia-se na utilização nos reatores de conjuntos de combustíveis com base no urânio-235, que é bastante raro na natureza. As reservas existêntes de substância acabada chegam para 50 anos. Por isso, uma das principais tecnologias da energia atômica serão os reatores ligados a aceleradores de partículas, que permitem extrair energia do urânio-238, que, pelo contrário, existe com fartura na natureza.
Segundo o professor Igor Ostretsov, um dos especialistas russos no campo da física nuclear, o desenvolvimento da tecnologia da produção de reatores com aceleradores garantirá à humanidade energia barata e segura durante séculos:
"Hoje é premente a questão da elaboração de novos esquemas de energia atômica. Tentamos convencer a opinião pública de que é preciso empregar não o urânio-235, mas o urânio-238. Mas este só pode ser empregue com a ajuda de aceleradores. Os esquemas que propomos permitem utilizar combustível nuclear já utilizado: os nossos reatores podem trabalhar a combustível nuclear já utilizado, visto que ele é quase totalmente constituído por urânio-238".
Se essa tecnologia se desenvolver, num futuro longínquo, as centrais elétricas nucleares serão mais pequenas, mas mais numerosas, considera Igor Ostretsov. Haverá a possibilidade de construir blocos energéticos que irão fornecer eletricidade a cidades separadas.
O espaço é outra direção importante do desenvolvimento da energia atômica. O emprego de geradores elétricos de pequenas dimensões em aparelhos espaciais não é novo, mas isso diz apenas respeito a estações e satélites automáticos não pilotados. Porém, no futuro, quando a humanidade iniciar as viagens espaciais interplanetárias, a energia do átomo será também necessária para as naves tripuladas, considera o perito Andrei Gagarinsky:
"A energia nuclear é necessária para o espaço, pois as baterias solares são insuficientes. Hoje, está sendo criado o motor “marciano” nuclear para viagens a outros planetas. Penso que, no futuro, serão construídas centrais nucleares na Lua. A energia nuclear já é empregue no espaço e será utilizada cada vez mais".
Resumindo, o átomo pacífico ainda servirá a humanidade na Terra e, no futuro, ajudará a humanidade a penetrar em galáxias longínquas do Universo.
Fonte: Voz da Rússia
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