Os burocratas europeus estão prontos a fazer tudo para aumentar o PIB. Uns até propõem que se tenha em conta também a economia paralela aquando do cálculo desse índice.
Na economia paralela entra tudo: prostituição, drogas e contrabando. Porque, dizem, se a economia paralela existe, significa que deve ser também tida em conta.
Não se sabe bem como, mas os burocratas conseguiram até obter números concretos. Os rendimentos da prostituição, tráfico de drogas e contrabando ajudarão a aumentar o PIB da Polônia e Romênia em 1%, da Espanha e Itália quase em 2%, do Reino Unido em 4% e da Suécia e Finlândia em 5%.
Segundo os peritos, trata-se de habituais manipulações com números, e nada mais. E como é que o serviço de estatística da União Europeia tenciona fazer os cálculos? Porque a economia paralela nunca foi tida em conta por ninguém. Todo o seu volume, como se costuma dizer, passa ao lado dos órgãos reguladores. Isto é o primeiro. Segundo, e a moral? Pois a economia, no fundo, deve trazer bem-estar ao povo. E se se seguir a lógica dos burocratas europeus, as drogas também são um bem. E o tráfico de armas também?
Porém, os peritos estão convencidos de que onde termina a moral das corporações, terminará o negócio mais cedo ou mais tarde. E que dizer de países... Se os chamados novos métodos de cálculo do PIB forem aceites nos países da UE, e já se preparam para isso a Itália e Espanha por proposta da Eurostat, não vale a pena esperar prosperidade econômica. E a corrida por mais 2-3% do PIB apenas acelera a via de desenvolvimento sem saída, na qual a Europa entrou.
Só os burocratas do Velho Continente é que não querem reconhecer isso. Pelo contrário, eles consideram-se avançados. Mas a onde conduzirá semelhante bravata? Será que não chegou a hora de parar, senhores donos do poder?
Fonte: Voz da Rússia
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