Quinta-feira a polícia da megalópole brasileira São Paulo teve que utilizar o gás lacrimogêneo e outros meios especiais a fim de impedir as protestos violentos.
Os confrontos foram provocados pelos militantes do grupo anarquista Black Bloc que começaram a destruir as vitrinas dos escritórios de bancos, quebraram os vidros do carro de repórteres da televisão local, arrasaram um centro de revenda de automóveis e os carros que se encontravam nele, puseram fogo em caixas de lixo.
Os anarquistas, que escondiam os seus rostos debaixo de máscaras ou faixas de tecido, entregavam-se a toda sorte de excessos apesar das objeções e, inclusive, indignação aberta da maioria dos manifestantes que pretendiam apenas exprimir de uma forma pacífica o seu protesto contra os elevados preços da condução nos transportes públicos e exigir que as autoridades readmitam os 40 trabalhadores do metropolitano que tinham sido demitidos durante a greve neste serviço público.
Esta manifestação de protesto é a mais maciça desde o início do Campeonato Mundial no Brasil. De acordo com as estimativas da polícia, destas manifestações participaram 1.300 pessoas, que resolveram comemorar desta maneira o primeiro aniversário das passeatas contra a elevação dos preços nos transportes públicos. Naquele caso o movimento de protesto, iniciado em São Paulo e no Rio de Janeiro, alastrou-se por todo o país e fez que mais de um milhão de pessoas participassem de desfiles. Um ano mais tarde a envergadura das manifestações é menor mas os militantes dos grupos anarquistas procuram compensar o número relativamente pequeno de manifestantes com a sua agressividade.
Fonte: Voz da Rússia
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