A Ucrânia está provocando a Rússia. Soldados que “se perderam” num blindado na região de Rostov, grupo de delinquentes face à embaixada da Rússia em Kiev e mina “casual” ao lado de uma unidade aduaneira russa… O que se pode esperar do Exército ucraniano? Cujos interesses protege Kiev?
Ao que tudo indica, as esperanças depositadas por muitas pessoas no presidente ucraniano Piotr Poroshenko não se justificaram. Em vez da paz almejada, que Poroshenko havia prometido antes da eleição para o posto de presidente, Kiev está reforçando a retórica militarista. Mesmo o cessar-fogo anunciado pelas autoridades ucranianas não está sendo cumprido. A trégua, em opinião de alguns peritos, é necessária para Kiev apenas para reagrupar suas tropas.
Ao mesmo tempo, a administração ucraniana continua a provocar a Rússia. Vários atos, tais como verde brilhante lançado por delinquentes em Kiev contra a embaixada russa e o lançamento de minas contra uma aduana na região de Rostov, que, felizmente, não fez mortes, não são a melhor opção mesmo para políticos tocados de Kiev, que escolheram agora o agravamento das relações com Moscou, considera um politólogo, Serguei Panteleev:
“Criando a imagem de inimigo e implantando-a na consciência de ucranianos comuns, é possível acusar facilmente este inimigo de todos os problemas. As pessoas começam a pensar que a culpa é da Rússia que está cortando o gás, envia combatentes e anexa territórios e que tanques russos já estão desbravando terreno ucraniano. As pessoas não imaginam que o próprio Estado se tornou inconsistente e que hoje na Ucrânia não há um poder legítimo de pleno valor. Instituições públicas são destruídas, direitos humanos são violados por toda a parte”.
Decidindo enveredar pela via de provocações, Kiev arrisca-se a levar o país para mais um impasse e a saída dele pode custar novas vítimas. Mas é pouco provável que isso preocupe Piotr Poroshenko ou Arseni Yatsenyuk. Levando em conta sua orientação pró-ocidental e a admiração pela política dos EUA, eles continuarão a cumprir as indicações do Departamento de Estado, adiantou Serguei Panteleev:
“Deste modo, americanos vingam-se da Rússia pelo fracasso na Síria e estão resolvendo assim seus problemas econômicos. Estão enfraquecendo as posições da Europa que pode se transformar num sério concorrente geopolítico. Estão enfraquecendo também as posições da Rússia que hoje ganha impetuosamente força por causa do crescimento de novas formações integracionistas no território do espaço pós-soviético. Todas essas ações são mecanismos de manter o controle dos territórios que econômica e politicamente são concorrentes. Assiste-se a um grande jogo geopolítico”.
Mas o desenvolvimento do vetor ucraniano não é o melhor lance de jogadores americanos. Em opinião de um perito, Alexander Guschin, Washington deixou-se demasiado arrebatado pela imposição do caos administrado na Ucrânia e perdeu da vista terroristas no Iraque.
Hoje Moscou dá mostras de moderação e apela a que as partes envolvidas no conflito na Ucrânia encetem um diálogo de paz. Kiev, contudo, reage a esta posição como a uma prova de fraqueza. Em opinião de peritos, a Rússia passará em breve para um novo formato de contatos com Kiev, efetuando mais ativamente ajuda humanitária ao Sudeste e endurecendo ainda mais as condições de fornecimento de gás.
Neste caso, as autoridades ucranianas, que já começam a irritar mesmo representantes da Guarda Nacional por causa de não-pagamentos salariais, aparecerão perante os cidadãos não assim como as pinta a propaganda ucraniana.
Fonte: Voz da Rússia
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