terça-feira, 10 de março de 2015

BRASIL: GLADIADOR DO ALTAR RECHAÇA ACUSAÇÕES E DIZ QUE GRUPO 'AJUDA A QUEM PRECISA'


"Só temos o desejo de fazer a obra de Deus", disse à BBC Brasil o motorista de ônibus Marcelo*, de 25 anos, membro do grupo Gladiadores do Altar da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd).

Na semana passada, vídeos que mostravam apresentações do grupo de jovens em templos evangélicos em diversas cidades brasileiras causaram polêmica nas redes sociais. Usando camisas verde-musgo, jovens marchavam para o interior dos templos e entoavam uma oração em tom marcial.

Ao serem perguntados pelos pastores "o que queriam", os autodenominados gladiadores respondiam, com uma saudação militar: "o altar! o altar! o altar!".

Em seu perfil no Instagram, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) descreveu o grupo como "milícia" e comparou a iniciativa da Iurd a grupos radicais islâmicos.

"Quando começarão a executar os 'infiéis' e ateus e empurrarem os homossexuais de torres altas como vem fazendo o fundamentalismo islâmico no Oriente Médio?"

Páginas e postagens relacionadas aos Gladiadores do Altar no Facebook foram inundadas de comentários que os comparavam a milícias nazistas e ao grupo jihadista autodenominado "Estado Islâmico".

Marcelo foi o único entre gladiadores e pastores contactados pela BBC Brasil em diversos Estados – e também em outros países – que se dispôs a falar sobre o grupo. Os demais chegaram a responder ao contato, mas se recusaram a dar entrevistas.

No entanto, o jovem pediu para não ter seu nome nem sua cidade divulgados, por temer retaliações. "Não quero me prejudicar, nem prejudicar a Igreja Universal. As pessoas que eu conheço não vão gostar (da entrevista)."

Perguntado sobre o motivo de não ser permitida a divulgação de detalhes sobre os Gladiadores do Altar, Marcelo hesitou e respondeu que "preferia não comentar sobre isso".

Fonte: BBC Brasil

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